O advogado Martin de Luca, representante das empresas Rumble e Trump Media em processos contra o ministro Alexandre de Moraes do STF, classificou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro como um ato de “má fé” motivado por questões políticas.
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De Luca argumenta que a ordem de Moraes intensificou a “caça às bruxas” que levou ao aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil.
Contexto das Tarifas Americanas
Em julho, o ex-presidente Donald Trump atribuiu o aumento das tarifas sobre o Brasil, juntamente com uma relação que considerava injusta, à postura do STF em relação a Bolsonaro. Essa situação ocorreu após um período de tarifas elevadas impostas pelos EUA, em parte devido à investigação contra o então presidente.
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Críticas à Decisão Judicial
De Luca criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, afirmando que a prisão preventiva exige evidências concretas de risco de fuga, atos de obstrução e a ineficácia de medidas menos drásticas. Ele acusou Moraes de basear a decisão em um plano de fuga hipotético, baseado em especulações geográficas e medo de uma manifestação pacífica, e isso ocorreu apenas um dia após os EUA terem oferecido uma solução para as tarifas.
Acusações e Sentenças
O ministro Alexandre de Moraes ordenou a prisão preventiva de Jair Messias Bolsonaro, relacionada ao julgamento da trama golpista que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após a vitória do petista nas eleições de 2022. Bolsonaro foi considerado culpado por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e ameaça ao patrimônio da União.
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Cancelamento de Visitas
Alexandre de Moraes também cancelou as visitas já autorizadas a Bolsonaro. A decisão foi tomada em relação ao caso envolvendo a tentativa de o ex-presidente buscar proteção na embaixada dos Estados Unidos.
