Marinho critica parlamento e defende pressão por fim da escala 6×1
Ministro do Trabalho critica parlamento e adverte: “Liberdade sem freios só traz prejuízo à classe trabalhadora”.

Pressão Popular Urgente para Fim da Escala 6×1
O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, intensificou o apelo à mobilização popular, defendendo manifestações públicas e protestos de rua como forma de pressionar o Congresso Nacional a aprovar uma proposta que extinguiria a escala de trabalho 6×1. A declaração foi feita durante o programa “Bom Dia Ministro”, transmitido pelo canal oficial do governo federal.
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Marinho instou a população a se unir e demonstrar sua insatisfação, sugerindo que as pessoas se dirigissem às ruas e, inclusive, à Câmara dos Deputados, para dialogar diretamente com os parlamentares. Ele acredita que a pressão popular é fundamental para o avanço da proposta.
Justificativas do Ministro e a Dificuldade de Tramitação
O ministro justificou seu pedido de mobilização, argumentando que o tema do trabalho enfrenta grande resistência no Congresso Nacional. Ele ressaltou que a tramitação de projetos relacionados ao trabalho é complexa e que, sem pressão popular, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) não avançaria.
Marinho enfatizou que o Parlamento, se não for confrontado com a insatisfação da população, poderia levar a um resultado prejudicial para a classe trabalhadora brasileira. Ele considerou que a livre atuação do Congresso poderia resultar em consequências negativas para os trabalhadores.
PEC e Alternativas Propostas
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o fim da escala 6×1 foi apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) no início deste ano, em fevereiro. A proposta visa a adoção de escalas mais equilibradas, como a 4×3 (quatro dias de trabalho para três de descanso) ou a 5×2 (cinco dias de trabalho para dois de descanso, com margem de negociação).
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A deputada Hilton argumenta que a escala 6×1 é prejudicial, pois “escraviza” os trabalhadores, limitando o tempo para convívio familiar e a qualidade de vida. A proposta busca garantir um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Resistência no Congresso
Apesar da apresentação da PEC, a proposta enfrenta resistência significativa na Câmara dos Deputados. Uma pesquisa indicou que cerca de 70% dos deputados não concordam com o texto. A luta para a aprovação da PEC exige a mobilização e a pressão da sociedade civil.
*Com informações de Igor Damasceno