A Marinha concluiu, na semana passada, os testes de lançamento do primeiro drone tático de ataque desenvolvido pelas Forças Armadas do Brasil. O equipamento, produzido por militares do Corpo de Fuzileiros Navais, foi avaliado durante a Operação Furnas 2025, representando um avanço na capacidade de combate e na modernização tecnológica do país, conforme a Força.
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Desenvolvimento e Aplicações
O projeto é conduzido por militares do Batalhão de Combate Aéreo, que já utilizavam modelos específicos para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O protótipo, com 1,64 metro de envergadura e autonomia de 25 minutos, carrega uma carga explosiva capaz de neutralizar veículos e aeronaves em um raio de até 5 quilômetros.
Objetivos e Operação
O comandante do Batalhão de Combate Aéreo, capitão de mar e guerra Rodrigo Rodrigues, relacionou o projeto à modernização doutrinária da Marinha, visando acompanhar a evolução da guerra moderna e aumentar a capacidade de causar danos ao oponente, especialmente em apoio às tropas de fuzileiros navais.
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Rodrigues detalhou que a plataforma foi pensada prioritariamente para cenários de guerra e ações cinéticas de combate, não para missões de grande apoio civil ou de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O equipamento pode operar de forma autônoma ou manual, com navegação programada por computador e intervenção humana quando necessário.
Desempenho e Perspectivas Futuras
Durante os testes, o drone apresentou desempenho considerado satisfatório, atingindo o alvo com sucesso em 2 lançamentos a cada 3. A Marinha pretende incorporar sistemas de inteligência artificial para identificação de alvos. O programa, iniciado em 2024, segue em fase de testes, com planos de parcerias com universidades e a indústria de defesa para viabilizar a produção em escala, garantindo a continuidade e a atualização constante do projeto.
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O desenvolvimento é feito com base em tecnologias acessíveis e de baixo custo. Um drone tático como o desenvolvido pela Marinha custa alguns milhares de reais, mas pode imobilizar uma viatura avaliada em milhões, afirma o oficial. A previsibilidade orçamentária é fundamental para não jogar fora o dinheiro do contribuinte.
