Maria de Lourdes Freire Matos vítima de feminicídio no Exército em Brasília

Incêndio e feminicídio chocam 1º RCG em Brasília. Militar Maria de Lourdes Freire Matos, 25, vítima de crime e incêndio. Suspeito preso e IPM instaurado.

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(Imagem de reprodução da internet).

Na tarde da sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, um incidente trágico ocorreu no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), localizado no Setor Militar Urbano de Brasília. A militar da corporação, Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, integrante da banda de música, foi vítima de feminicídio.

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Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal, o crime foi registrado por volta das 16h30, na área da fanfarra do quartel, onde a militar estava presente com um soldado, que posteriormente foi identificado como o autor do crime.

Investigações e Prisão

A Polícia Civil, juntamente com policiais da 2ª Delegacia Policial da Asa Norte, iniciaram as diligências no local. O suspeito foi preso em flagrante após tentar fugir do quartel e confessar o crime durante o depoimento à polícia.

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Relato do Suspeito

De acordo com o relato do soldado, um conflito surgiu após uma discussão entre os dois, onde a vítima exigiu que ele terminasse outro relacionamento e a assumisse. Diante do desentendimento, Maria de Lourdes teria sacado sua arma. O suspeito afirma que tentou controlar a pistola enquanto a militar tentava municiá-la.

Durante a luta, ele teria conseguido a faca militar da vítima, que estava presa à cintura, e desferiu um golpe no pescoço, resultando em sua morte.

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Resposta das Autoridades

Após o incidente, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado às 16h06. Chegando ao local, constatou-se um incêndio e grande quantidade de fumaça. As equipes iniciaram o combate ao fogo e realizaram o resfriamento das edificações vizinhas para evitar a propagação do incêndio.

O corpo da militar foi encontrado durante o rescaldo.

Nota do Comando Militar do Planalto e Apuração do Crime

O Comando Militar do Planalto informou que prestou apoio à família da vítima e lamentou a perda. O Exército Brasileiro instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do crime. As perícias foram realizadas pela Polícia do Exército, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

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