Maria Corina Machado recebe Prêmio Nobel da Paz em Oslo após operação secreta. Equipe de resgate remove líder oposição da Venezuela, com apoio dos EUA.
Uma equipe privada de resgate, composta por veteranos norte-americanos, removeu a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, de seu país em uma operação secreta. A operação culminou com a chegada de Machado a Oslo, na Noruega, onde reencontrou seus filhos e recebeu o Prêmio Nobel da Paz na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025.
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A missão, organizada pela Grey Bull Rescue Foundation (GBRF), iniciou-se na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, e envolveu operações complexas por via aérea, terrestre e marítima. O processo, que durou aproximadamente 15 a 16 horas, conforme relatado por Bryan Stern, diretor do grupo, foi realizado com precisão e segurança.
A equipe de resgate, que contava com mais de 20 pessoas e apoio externo, operou sob condições de alto risco. Stern enfatizou a importância de evitar ataques durante o trajeto marítimo, com contato extraoficial com militares dos EUA para garantir a segurança da operação.
Inicialmente, Corina foi retirada do território venezuelano. Ela foi levada para um encontro em alto-mar, onde Stern a recebeu pessoalmente em sua embarcação. A partir dali, a equipe realizou uma viagem de 13 a 14 horas até um local não divulgado, por questões de segurança, de onde ela pegou seu voo para Oslo.
A cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz foi realizada na quarta-feira, 10 de dezembro, sem a presença da laureada. María Corina não chegou a tempo, conforme explicado por Stern, que justificou o atraso, afirmando que “nada deu errado, apenas levou tempo”.
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O objetivo principal era garantir a segurança da ativista.
Ana Corina Sosa, filha de María Corina Machado, representou sua mãe na cerimônia, relembrando a luta da oposição na Venezuela e o cenário desafiador do país. Ela destacou que o povo venezuelano não se rendeu e que o prêmio carrega um significado profundo, lembrando a importância da democracia para a paz.
Sosa afirmou que a causa venezuelana rompia fronteiras, homenageando os presos políticos e as famílias que continuavam lutando pelos direitos humanos. “Porque, no fim das contas, nossa jornada rumo à liberdade sempre viveu dentro de nós. Estamos voltando a ser nós mesmos.
Estamos voltando para casa”, concluiu.
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