O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, anunciou que deixará o governo “em breve”, retornando à iniciativa privada. A informação foi divulgada em coletiva técnica, na quarta-feira (26), após a cerimônia de criação do imposto mínimo sobre altas rendas.
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Pinto expressou o desejo de retornar à sua família, que sente sua ausência, e de retomar suas atividades no setor privado.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também confirmou a saída de Pinto, relatando estar “chateado” com a decisão. Segundo Haddad, Pinto já havia manifestado o interesse em seguir a orientação de Appy, que recentemente deixou o Ministério da Fazenda.
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A saída de Pinto, um membro central da equipe econômica, ocorre em um período de reorganização interna do governo.
Contribuições de Marcos Pinto na Equipe Econômica
Antes de sua saída, Marcos Pinto liderava a Secretaria de Reformas Econômicas, sendo responsável pela agenda microeconômica. Suas responsabilidades incluíam a revisão de benefícios fiscais, a modernização de marcos regulatórios, propostas de tributação sobre renda de capital, a agenda de crédito, infraestrutura financeira e mudanças no mercado de capitais.
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Ele participou ativamente de quatro projetos extraordinários, como o “pé-de-meia”, o “desenrola”, o “crédito do trabalhador” e a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil.
Impacto da Saída na Agenda Econômica
A saída de Marcos Pinto pode gerar pressão adicional sobre a condução de projetos já em tramitação no Congresso. Entre eles, a atualização de marcos regulatórios do mercado financeiro, a lei de infraestrutura financeira, a modernização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões, e o novo crédito imobiliário.
Até o momento, não há indicação de que a decisão tenha sido motivada por discordâncias internas.
