Marcos Barbosa Pinto defende modernização do sistema financeiro no Brasil

Secretário Marcos Barbosa Pinto defende modernização da regulação financeira no Brasil e cita Banco Central e CVM. Programa Crédito do Trabalhador encerrou 2025 com R$ 100 bilhões

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto, expressou nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a necessidade de modernização do sistema de regulação financeira no Brasil. Em entrevista à CNN Money, ele argumentou que, apesar de seu bom desempenho, o sistema apresenta sinais de desgaste e requer mudanças estruturais de longo prazo.

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A proposta visa fortalecer a estabilidade e o crescimento da economia brasileira.

Papéis do Banco Central e CVM

Barbosa Pinto detalhou os papéis do Banco Central, atuando como regulador prudencial, estabelecendo requisitos para as instituições financeiras, e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável por regular a conduta do mercado financeiro e fiscalizar o cumprimento das normas.

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Ele ressaltou a importância de ambos os órgãos para garantir a segurança e a eficiência do sistema.

Crédito do Trabalhador e Modalidades de Crédito

O secretário informou que o programa Crédito do Trabalhador encerrou 2025 com um volume de R$ 100 bilhões em créditos concedidos. Houve cautela em relação à implementação de um teto para os juros do programa. Ele mencionou modalidades como o cheque especial e o empréstimo consignado, oferecidos ao funcionalismo público e aposentados e pensionistas do INSS. Em relação a um possível teto para o consignado privado, ele expressou preocupação com a semelhança com tetos existentes em outras modalidades de crédito.

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Taxas de Juros e Acesso ao Crédito

A taxa média de juros do consignado para trabalhadores do setor privado atingiu 3,94% em outubro, com um aumento de 59,02% em 12 meses. O secretário defendeu a ampliação do acesso ao crédito, argumentando que o crédito é um motor fundamental para o desenvolvimento econômico, comparando a situação do Brasil com a de países desenvolvidos, onde a proporção de crédito em relação ao PIB é significativamente maior. O Brasil teria espaço para aumentar esse volume em cerca de 40%, segundo estimativas do Banco Mundial.

Encerramento da Gestão e Medidas Econômicas

Marcos Barbosa Pinto concluiu sua atuação à frente do órgão, destacando medidas como a reforma do Imposto de Renda, que ampliou a faixa de isenção para contribuintes com renda até R$ 5.000 mensais, o programa Pé-de-Meia, voltado a estudantes de baixa renda, e o Desenrola, programa de renegociação de dívidas.

Ele criticou a superficialidade de algumas críticas a essas medidas, argumentando que não refletem a realidade econômica do país.

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