Marco Rubio critica Venezuela: Irã, Hezbollah e tráfico de cocaína são ameaças à segurança do Ocidente. Críticas a Maduro e presença militar EUA no Caribe
Em entrevista ao programa da Jovem Pan News, o secretário de Estado Marco Rubio delineou a Venezuela sob o governo de Nicolás Maduro como um dos principais focos de instabilidade no hemisfério ocidental. Rubio caracterizou o regime venezuelano não como um governo legítimo, mas como uma organização criada para facilitar operações de narcotráfico e permitir a influência do Irã e do grupo Hezbollah na América do Sul.
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O secretário enfatizou que a Venezuela se tornou um corredor oficial para a cocaína produzida na Colômbia, com a participação ativa do regime venezuelano. A droga atravessava o país, sendo transportada por via marítima e aérea, com o objetivo de chegar aos Estados Unidos.
Essa prática não é nova, conforme apontado por um indiciamento do Distrito Sul de Nova York em 2020, que acusava Maduro e seus aliados de envolvimento em operações de narcoterrorismo.
Rubio também destacou a presença de elementos ligados ao Irã, à Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) e ao Hezbollah dentro da Venezuela. Ele ressaltou que essa presença transforma a crise venezuelana em uma ameaça estratégica para a segurança dos Estados Unidos e do hemisfério ocidental.
A irritação do regime venezuelano com a presença de forças norte-americanas no Caribe, segundo o secretário, está relacionada ao interesse direto no tráfico de drogas.
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O chanceler criticou a visão seletiva de alguns setores políticos e da imprensa, que questionam a presença de porta-aviões americanos no Caribe, mas não o fazem quando esses navios estão na Europa ou no Oriente Médio. Rubio ressaltou a contradição, argumentando que, se a prioridade é proteger os interesses dos Estados Unidos, o foco deve ser o hemisfério ocidental, onde as crises geram consequências mais rápidas e profundas.
Rubio também mencionou o colapso humanitário na Venezuela, que já forçou mais de oito milhões de pessoas a deixarem o país, gerando pressão sobre países vizinhos e ampliando as oportunidades para o crime organizado transnacional. A situação, segundo o secretário, representa uma ameaça regional significativa, devido à combinação de tráfico internacional de drogas, infiltração iraniana e atuação de grupos como o Hezbollah.
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