Marcio Milan aponta aumento de 2,79% no consumo familiar em setembro

Marcio Milan, da Abras, destaca impacto sazonal no resultado mensal, com aumento no consumo no Dia dos Pais em agosto.

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(Imagem de reprodução da internet).

O consumo nos lares brasileiros apresentou um crescimento de 2,79% em setembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Paralelamente, houve uma retração de 0,94% quando comparado ao mês de agosto.

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O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, atribuiu o resultado mensal a fatores sazonais, incluindo o aumento do consumo no Dia dos Pais, que ocorreu em agosto. Além disso, setembro teve um fim de semana menos intenso em relação ao mês anterior.

A Abras mantém a projeção de crescimento de 2,7% no consumo doméstico brasileiro em 2024, em relação ao ano anterior. Espera-se que os três últimos meses do ano sejam impulsionados por recursos adicionais, como o abono salarial do PIS/Pasep, o programa Gás do Povo e o pagamento do 13º salário.

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Em setembro, o valor médio da cesta de produtos de largo consumo, acompanhada pelo Abrasmercado, diminuiu de R$ 804,85 para R$ 799,70. Essa redução aproximou-se do nível registrado em dezembro de 2024, quando a cesta estava em R$ 794,56. O indicador de variação no acumulado de 12 meses é de 8,15%.

A queda nos preços da cesta reflete a maior oferta de produtos agrícolas, impulsionada por condições climáticas favoráveis e safras recordes, além da menor pressão dos preços internacionais. O preço médio da cesta de 12 produtos básicos diminuiu 0,36%, passando de R$ 348,17 para R$ 346,93.

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A maior retração nos preços foi observada na região Sul, com uma queda de 0,74%, influenciada por itens como ovos, pernil, arroz, leite e café. Na região Norte, a variação negativa foi menor, com uma queda de 0,31%.

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