Complexo do Maracanã Entra em Lista de Venda do Governo do Rio
O Complexo do Maracanã foi incluído em uma lista de 62 imóveis que o governo do Rio de Janeiro pretende vender com o objetivo de reduzir dívidas com a União. A proposta, já aprovada na quarta-feira, 22, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alerj), ainda precisa ser votada em plenário.
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Mudanças na Lista de Imóveis a Serem Vendidos
Com a alteração, 30 novos imóveis foram adicionados à lista, incluindo o Maracanã, a Aldeia Maracanã e propriedades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ao mesmo tempo, 16 imóveis foram removidos, como o Batalhão da PM do Leblon e a Escola de Música Villa-Lobos.
Potencial de Recursos da Venda
O governo estadual estima que a venda desses imóveis possa gerar cerca de R$ 1,5 bilhão, um valor que ajudaria a diminuir o déficit orçamentário estimado em R$ 19 bilhões para o próximo ano. Essa iniciativa faz parte da estratégia para a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
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Custos de Manutenção do Estádio
O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Amorim (União), ressaltou a necessidade de o estado se desfazer de imóveis subutilizados, mencionando os altos custos de manutenção do estádio. Segundo ele, cada partida no Maracanã gera um gasto médio de R$ 1 milhão para o estado.
Administração e Contrato
Atualmente, o complexo é administrado pela Fla-Flu Serviços S.A., uma empresa formada por Flamengo e Fluminense, que venceu a licitação em 2024 e obteve a concessão por 20 anos. O contrato prevê pagamentos anuais de R$ 20 milhões ao governo estadual e investimentos de R$ 186 milhões durante o período da concessão.
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