Manifestantes protestam contra feminicídio em Brasília. Ato na Feira da Torre reúne mulheres e defende 50% de representatividade. Ministras e primeira-dama Janja da Silva presentes
Em 7 de dezembro de 2025, manifestantes se reuniram na Feira da Torre, em Brasília, para expressar sua indignação contra o feminicídio no Brasil. O ato, intitulado “Levante Mulheres Vivas”, teve início às 10h e contou com a presença de seis das dez ministras do governo, além da primeira-dama Janja da Silva, e do ministro Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
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A manifestação foi motivada por uma série de crimes recentes que ganharam destaque na mídia nacional. Entre os casos emblemáticos, estão o da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos, assassinada carbonizada em Brasília; o ataque a Tainara Souza Santos, que sofreu mutilações após ser atropelada e arrastada; e o duplo homicídio de funcionárias do Cefet-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica), no Rio de Janeiro.
A mobilização se estendeu a mais de 20 estados brasileiros.
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As ministras presentes defenderam a necessidade de maior representatividade feminina em todos os níveis de poder. A ministra Esther Dweck destacou a importância de combater a subjugação histórica das mulheres no Brasil, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann enfatizou a urgência de garantir que as mulheres ocupem espaços de decisão.
A ministra da Mulheres, em seu discurso, criticou a ofensa aos parlamentares mulheres no Congresso Nacional, defendendo a busca por 50% de representatividade feminina.
A discussão sobre a presença de mulheres no sistema judiciário também foi um ponto central do protesto. A necessidade de uma mulher no Supremo Tribunal Federal (STF) foi amplamente defendida, com a ministra Gleisi Hoffmann argumentando que a falta de diversidade de gênero no Judiciário perpetua a desigualdade.
A manifestação ressaltou a importância de garantir que as mulheres estejam representadas em todos os setores da sociedade, desde o governo até a justiça.
A manifestação na Feira da Torre foi um momento de união e solidariedade em defesa da vida das mulheres. Os participantes expressaram sua indignação com a violência e a desigualdade de gênero, e reiteraram o compromisso de lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.
A mobilização demonstra a força da sociedade civil na busca por soluções para o problema do feminicídio no Brasil.
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