Em 7 de dezembro de 2025, manifestantes se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, para expressar sua indignação com o aumento dos casos de feminicídio no Brasil. O evento, denominado “Vivas”, contou com a participação de mulheres em pelo menos 23 capitais do país, incluindo Brasília, e teve início na concentração no Masp (Museu de Arte Moderna de São Paulo).

Ocupação da Avenida Paulista

Os participantes ocuparam os dois lados de três quarteirões em frente ao museu. Durante a manifestação, mulheres entoaram palavras de ordem como “parem de nos matar”, “nenhuma a menos” e “mulheres vivas”. A mobilização contou com a presença de representantes de diversas organizações de esquerda e movimentos de luta pelos direitos das mulheres.

Intervenção da Polícia Militar

O Monitor do Debate Político, da USP (Universidade de São Paulo), e a ONG More in Common avaliaram a manifestação. Inicialmente, a Polícia Militar do Estado de São Paulo hesitou em fornecer segurança para o ato, devido à expectativa de uma manifestação pró-anistia para os envolvidos no 8 de Janeiro.

No entanto, após uma reunião com as coordenadoras do movimento, a corporação decidiu garantir a segurança do evento.

Participação de Políticos e Alusões Eleitorais

A manifestação reuniu figuras como Erika Hilton (Psol), Guilherme Boulos (Psol), Eduardo Suplicy (PT), além de membros da bancada feminista de diversos partidos, incluindo Psol, PSB e CUT. Durante o evento, houve também a exibição de faixas com a mensagem “Lula 2026”, em referência à disputa eleitoral presidencial.

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Cobertura Fotográfica

O Poder360 registrou imagens do evento, com fotos de Diogo Campitelli, mostrando a concentração no vão do Masp, a ocupação da avenida Paulista por homens e mulheres, o protesto que ocupou quatro quarteirões e a manifestação bolsonarista na avenida Brigadeiro Luis Antônio.