Em 7 de dezembro de 2025, diversas capitais brasileiras testemunharam manifestações em solidariedade às vítimas de feminicídio. A ação coletiva visava chamar a atenção para o crescente número de casos e a necessidade de políticas públicas mais eficazes.

O movimento, denominado Poder360, declarou-se suprapartidário e independente, com foco na defesa da vida das mulheres.

As cidades que participaram das manifestações, de acordo com os organizadores, foram: Aracaju (SE); Belo Horizonte (MG); Boa Vista (RR); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Florianópolis (SC); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); João Pessoa (PB); Maceió (AL); Manaus (AM); Natal (RN); Palmas (TO); Recife (PE); Rio Branco (AC); Rio de Janeiro (RJ); São Luís (MA); São Paulo (SP); Teresina (PI); Vitória (ES).

Em São Paulo, a principal concentração ocorreu na avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte Moderna (Masp). A partir das 12h, um grupo considerável de mulheres ocupou os dois lados da via, abrangendo três quarteirões. Durante o evento, houve momentos de grande mobilização, com o eco de frases como “parem de nos matar” e “nenhuma a menos”.

Outros lemas expressavam a indignação e a luta pela vida.

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O evento contou com a presença de políticos de diferentes partidos, incluindo representantes do Psol (ministro da Secretaria Geral da Presidência e deputada federal) e do PT (deputado estadual em São Paulo). Um levantamento realizado pelo Monitor do Debate Político da USP e da ONG More in Common estimou a presença de 9.200 pessoas no ato.

Em Brasília, uma manifestação similar ocorreu na Feira da Torre. O ato iniciou-se às 10h e reuniu diversas autoridades governamentais, incluindo seis das dez ministras do governo PT, além da primeira-dama Janja da Silva e a deputada (PT-DF). As ministras presentes foram: (Gestão e Inovação em Serviços Públicos); (Igualdade Racial); (Mulheres); (Secretaria de Relações Institucionais); (Ciência, Tecnologia e Inovação); (Povos Indígenas).