Líder Palestino Abbas Condena Hamas e Pede Desarmamento
Em uma fala virtual à Assembleia Geral da ONU, o líder palestino Mahmud Abbas condenou veementemente o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel, rejeitando qualquer papel do grupo na futura governança palestina. Abbas enfatizou que o Hamas e outras facções deveriam entregar suas armas à Autoridade Nacional Palestina, conforme declarado em sua mensagem de vídeo.
Rejeição ao Antissemitismo e Críticas ao Ataque
O discurso de Abbas buscou distanciar o povo palestino do ataque do Hamas, argumentando que a ação não representa a luta pela liberdade e independência. Ele condenou as ações que visavam civis israelenses e o sequestro de reféns. Abbas reiterou a necessidade de desarmamento do Hamas, buscando fortalecer a Autoridade Nacional Palestina.
Discurso Virtual e Tentativas de Mediação
Abbas realizou o discurso virtual devido à sua impossibilidade de obter visto para viajar a Nova York. Enquanto isso, os Estados Unidos avaliam formas de frear uma possível anexação israelense da Cisjordânia. A Assembleia Geral da ONU permitiu que Abbas se dirigisse ao órgão por meio de vídeo, enquanto Steve Witkoff, emissário de Trump, apresentava um plano de 21 pontos para acabar com a guerra em Gaza.
Divisão sobre a Autoridade Palestina e Propostas de Paz
O presidente francês Emmanuel Macron, por sua vez, defendeu que o plano de Trump inclui elementos centrais de um plano francês, como o desarmamento do Hamas e a criação de uma força internacional de estabilização. O presidente indonésio Prabo Subianto garantiu que seu país estaria disposto a oferecer até 20.000 tropas. A Autoridade Palestina, liderada por Mahmud Abbas, enfrenta desafios devido ao controle limitado sobre a Cisjordânia e à rivalidade com o Hamas.
Conclusão e Perspectivas Futuras
Apesar das divergências, esforços diplomáticos continuam, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo e uma solução para o conflito. A situação permanece complexa, com a Autoridade Palestina buscando reformas e o Hamas enfrentando pressões para entregar suas armas. O futuro da paz no Oriente Médio permanece incerto, dependendo da capacidade de atores internacionais e das partes envolvidas de encontrarem um terreno comum.