A Mágio Chocolates, empresa de destaque no setor de bioeconomia amazônica e antiga De Mendes, anunciou o lançamento de uma coleção limitada de chocolates em 16 de maio, na Galeria Lume, em São Paulo. A nova linha é inspirada nos povos indígenas Yanomami e Ye’kwana, com a parceria do renomado fotógrafo Sebastião Salgado, que faleceu em maio deste ano aos 81 anos.
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O empresário Stefano Arnhold teve o contato direto com Salgado em sua residência em Paris.
Parceria com Sebastião Salgado
Arnhold, sócio da empresa e fundador do Instituto BKK e da CBKK, destacou a importância da visão de Salgado sobre os povos indígenas. “Sebastião Salgado retratou os povos indígenas de uma forma muito especial e gostaríamos de usar isso nos nossos chocolates porque ele tinha uma história muito forte com esses povos”, afirmou.
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Foco na Sustentabilidade e Impacto Social
Arnhold mencionou uma conversa com Salgado em 13 de março, enfatizando o alinhamento da empresa com o propósito de estruturar uma cadeia produtiva sustentável, lucrativa e que promova o bem-estar das comunidades. “Nossa visão é de uma produção que valorize as comunidades produtoras”, complementou.
Expansão e Investimentos na Bioeconomia Amazônica
Fundada em 2014 pelo empresário paraense César De Mendes, a Mágio Chocolates transforma cacau nativo em um ativo de alto valor. A empresa possui fábricas em Belém (Pará) e São Paulo (SP), com capacidade de processamento que aumentou de 12,5 toneladas por ano para 100 toneladas, impulsionada por investimentos da CBKK desde 2020, totalizando R$ 16 milhões.
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Essa bioeconomia amazônica se consolida como um modelo de negócio viável e escalável, alinhado às transformações globais em alimentos, sustentabilidade e impacto social.
Competição no Mercado de Chocolates Premium
A Mágio Chocolates compete com outras marcas de chocolates premium e artesanais, como Nugali (Santa Catarina), Dengo Chocolates (Bahia), Noir Chocolates (Rio Grande do Sul) e Pepe Chocolates (Espírito Santo). A empresa utiliza tecnologia blockchain para garantir a rastreabilidade total da cadeia, além de investir em capacitação, pagamento por serviços ambientais e sociais e na verticalização da produção.
