Magda anuncia: Petrobras inicia maior perfuração em águas profundas

Petrobras inicia nova fase exploratória na Margem Equatorial, no Amapá; poço deve ser concluído em março de 2026.

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(Imagem de reprodução da internet).

Petrobras Inicia Maior Perfuração em Águas Profundas no Amapá

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou nesta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, o início da maior perfuração já realizada em águas profundas. A operação, iniciada na segunda-feira, 20 de outubro, seguiu após a conclusão de um processo de licenciamento ambiental conduzido pelo Ibama.

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Plano de Emergência Detalhado

Chambriard destacou que o processo resultou em “uma conquista do Brasil” na regulamentação do setor. “O processo de licenciamento foi duríssimo, com exigências rigorosas que a Petrobras atendeu integralmente”, declarou. O plano de emergência apresentado pela Petrobras é o mais detalhado e robusto já elaborado para operações desse porte, assegurando a segurança da operação e o respeito ao meio ambiente.

Localização e Cronograma

A perfuração do poço em águas profundas do Amapá será realizada a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa, na Margem Equatorial brasileira. A previsão de conclusão da operação é para março de 2026.

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Novas Perfurações em Andamento

A atividade exploratória na Margem Equatorial envolve a perfuração de múltiplos poços. No bloco FZA-M-59, a Petrobras avaliará os resultados obtidos após a perfuração do poço Morpho. Além disso, estão em andamento os processos de licenciamento para a perfuração de mais 5 blocos: FZA-M-57, 86, 88, 125 e 127.

Infraestrutura Compartilhada

Toda a infraestrutura utilizada no bloco FZA-M-059, incluindo os Centros de Atendimento à Fauna em Belém e Oiapoque, estará disponível para apoiar os demais projetos na região da Margem Equatorial, segundo a estatal.

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A exploração de petróleo na Margem é tida como fundamental para evitar que o Brasil, atualmente autossuficiente, precise recorrer à importação de petróleo a partir dos anos 2030. O declínio natural da produção doméstica exigirá investimentos contínuos em exploração e produção para garantir o atendimento da demanda energética do país.

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