Magazine Luiza e [Nome da Empresa] selam parceria ‘ganha-ganha’; concorrentes podem aumentar pressão.
A união entre Casas Bahia (BHIA3) e Mercado Livre (MELI) tem gerado reações diversas no mercado financeiro. Analistas do mercado, conhecidos como “sell side”, preveem resultados positivos para ambas as empresas, porém, a dinâmica competitiva entre os players está causando impacto negativo em outras empresas do setor, especialmente na Magazine Luiza (MGLU3).
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As ações do Magalu sofreram forte queda, liderando as perdas no Ibovespa. Na mínima do dia, as ações chegaram a valer R$ 7,52, com uma queda de 9,83% em relação ao fechamento anterior. A pressão se deve, em parte, à parceria entre Casas Bahia e Mercado Livre, que intensifica a competição no mercado de market places.
O Citi informou que monitorará as ações da Magalu por 30 dias, com possibilidade de reclassificação. A instituição destaca a pressão adicional exercida pela concorrência entre Mercado Livre e Shopee, além da Amazon. O preço-alvo do Citi para a ação da Magalu é de R$ 6,80.
O Santander, liderado pelo analista Ruben Couto, considera a parceria estratégica, gerando um “ganha-ganha”. A Casas Bahia ganha escala e alavancagem, enquanto o Mercado Livre fortalece seu sortimento, adicionando um dos principais varejistas do país em categorias desafiadoras.
Maurício Grandeza, consultor de varejo com experiência no Mercado Livre, vê a parceria como uma possível dependência arriscada, comparando-a com uma “morfina”. Ele acredita que a dinâmica pode ser inversa, com a parceria gerando uma maior dependência do Mercado Livre.
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A Casas Bahia passará a vender seus produtos de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis no Mercado Livre a partir de novembro, em preparação para a Black Friday. Por sua vez, o Mercado Livre receberá produtos de maior volume e ticket médio, como eletrodomésticos, da Casas Bahia.
A parceria entre Casas Bahia e Mercado Livre representa um movimento estratégico com potencial para gerar resultados positivos para ambas as empresas. No entanto, a dinâmica competitiva do mercado e a possível dependência gerada podem impactar negativamente outras empresas, como a Magazine Luiza. Acompanhar de perto a evolução da parceria será crucial para entender o futuro do mercado de e-commerce no Brasil.
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