Tensão Crescente na Venezuela: Maduro Reforça Segurança e Preocupações com Intervenção

O presidente da Venezuela, representado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), intensificou medidas de segurança pessoal devido ao aumento da percepção de ameaça de intervenção militar dos Estados Unidos. A situação tem gerado um clima de tensão e apreensão no círculo próximo ao líder chavista, com receios de perda de controle sobre o governo, que permanece no poder há 12 anos.

Informações indicam que o presidente Maduro tem alterado frequentemente seus locais de hospedagem e dispositivos de comunicação para minimizar o risco de ataques.

Medidas de Segurança Reforçadas

Relatos apontam que o líder venezuelano também aumentou a presença de guardas-costas e oficiais de espionagem de Cuba, aliado estratégico, em sua equipe e nas Forças Armadas. Essas precauções teriam começado em setembro, após a Casa Branca iniciar o envio de navios de guerra para o Mar do Caribe e o lançamento de operações contra embarcações suspeitas de envolvimento no tráfico de drogas.

Aumento da Presença Militar dos EUA

Nos últimos dois meses, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região do Caribe, com o envio de um porta-aviões, o USS Gerald R. Ford, que chegou em novembro. A operação inclui, além do porta-aviões, pelo menos 10 navios adicionais, um submarino nuclear e jatos F-35.

O Pentágono justifica as ações como missões de “interdição ao narcotráfico”, mas observadores da região consideram o poder de fogo superior ao padrão.

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Tentativa de Diálogo e Expectativas de Intervenção

Em 22 de novembro, os dois presidentes discutiram a possibilidade de um encontro. Donald Trump ofereceu a Maduro e seus aliados a possibilidade de deixar a Venezuela sob salvo-conduto, caso ele renunciasse. A decisão republicana de considerar o espaço aéreo do país fechado aumentou as expectativas de uma intervenção militar.