Maduro cancela entrevista para emissora dos EUA em último momento
Ministro da Defesa diz que não era seguro participar; Maduro vive momento de tensão com governo Trump.
Cancelamento de Entrevista de Maduro ao 60 Minutes
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), cancelou uma entrevista agendada para o programa “60 Minutes”, da emissora americana CBS News, no domingo (26.out.2025), poucos minutos antes do início da transmissão.
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A decisão foi comunicada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, justificando a medida como uma questão de segurança. A informação foi divulgada inicialmente pelo próprio programa “60 Minutes” através da plataforma X (antigo Twitter).
Histórico de Cancelamentos de Entrevistas
Esta foi a segunda vez que o presidente Maduro desiste de conceder uma entrevista a um veículo de comunicação. Em 2019, interrompeu a conversa com o jornalista mexicano Jorge Ramos, da Univisión, emissora dos EUA (Estados Unidos), após apenas 17 minutos.
A equipe da Univisión foi detida por duas horas e os equipamentos utilizados foram confiscados, sem que até o momento tenham sido devolvidos.
Ações Militares dos EUA na Região
O governo (Partido Republicano), presidido pelos Estados Unidos, intensificou suas ações militares na região. Desde o início de setembro, foram realizados 10 ataques contra indivíduos suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas, a maioria concentrados próximo à América do Sul.
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Adicionalmente, em 21 e 22 de outubro, os EUA conduziram operações militares no Oceano Pacífico.
Informações sobre Mortes e Ações Preparadas
Relatos indicam que, até a data de 24 de outubro, as operações norte-americanas resultaram em pelo menos 43 mortes. Uma reportagem publicada pelo The Washington Post na quarta-feira (22.out) mencionava que o ex-presidente Donald Trump estaria planejando uma ação na costa da Venezuela, com o objetivo de desestabilizar o governo Maduro.
De acordo com o jornal, Trump assinou um documento confidencial autorizando a realização de “ações agressivas” contra o governo venezuelano e grupos ligados ao narcotráfico.
Autor(a):
redacao
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