Lula viaja à Colômbia para validar o investimento de apoio a nações que defendem as florestas

O presidente Lula (PT) participará, na próxima sexta-feira (22), em Bogotá, na Colômbia, da 5ª Cúpula de Presidentes das Partes Contratantes do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O encontro reunirá representantes dos oito países amazônicos e deverá estabelecer ações estratégicas para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro em Belém (PA).

A 5ª Cúpula de Presidentes da OTCA será na Casa de Narino, sede e residência do presidente colombiano, Gustavo Petro. Além dos presidentes anfitrião e brasileiro, a vice-presidente do Equador, Verónica Abad, e os chanceleres da Bolívia, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela confirmaram presença no evento. O objetivo, segundo nota do Itamaraty, é projetar a região na agenda climática global.

O governo brasileiro propõe o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), com um orçamento de US$ 125 bilhões, destinado a compensar países em desenvolvimento que conservam suas florestas.

Em contraposição aos demais instrumentos de financiamento já existentes, a contribuição ao fundo não será uma doação, mas sim um investimento. Tanto as empresas quanto os países que fizerem aportes ao fundo serão remunerados anualmente com uma taxa competitiva de mercado.

O encontro da OTCA deve, igualmente, reativar os compromissos com a agenda amazônica estabelecidos na Declaração de Belém, em 2023. Nessa ocasião, por meio da iniciativa do governo Lula, a medida de cooperação regional em defesa da Amazônia promoveu a criação de grupos de trabalho em áreas como o combate a ilícitos transnacionais, a saúde, a bioeconomia e os povos indígenas.

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O encontro da OTCA deve, igualmente, reativar os compromissos com a agenda amazônica estabelecidos na Declaração de Belém, em 2023. Nessa ocasião, por meio da iniciativa do governo Lula, a medida de cooperação regional em defesa da Amazônia promoveu a criação de grupos de trabalho em áreas como o combate a ilícitos transnacionais, a saúde, a bioeconomia e os povos indígenas.

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Fonte por: Brasil de Fato