Lei de isenção de IR é sancionada com ausência de presidentes do Congresso. Lula celebra medida que afeta 15 milhões brasileiros. Tensão entre Executivo e Legislativo
A cerimônia de sanção da lei que ampliou a isenção do Imposto de Renda, uma importante medida do governo Lula para as eleições de 2026, ocorreu nesta quarta-feira (26) no Palácio do Planalto. A ausência dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), evidenciou o clima de tensão entre os Poderes Executivo e Legislativo.
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Motta justificou sua ausência por compromissos internos, enquanto se manifestou publicamente, destacando o “trabalho conjunto entre os Poderes” e o aprimoramento do texto da Câmara, que elevou a faixa de redução da alíquota até R$ 7.350. A medida visa isenção para quem recebe até R$ 5 mil e descontos para rendas de até R$ 7.350.
Alcolumbre, por sua vez, classificou sua ausência como política. Segundo uma fonte do Senado, o presidente da Casa “não tinha clima” para comparecer à cerimônia, após um período de atrito com o governo, especialmente após divergências sobre o projeto antifacção e uma entrevista exclusiva à Jovem Pan.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não retomou o diálogo com o líder do PT na Câmara, Jaques Wagner, após o desgaste provocado pela indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal. Lula optou por contrariar a ala majoritária do Senado em relação à escolha de Rodrigo Pacheco.
A sanção da lei deve tirar cerca de 15 milhões de brasileiros da base de contribuintes. O texto também eleva a taxação sobre altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais.
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