Em 23 de dezembro de 2025, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) sancionou um decreto que oficializa a cultura gospel como patrimônio cultural do Brasil. O documento também estabelece diretrizes para a sua promoção, proteção e valorização em todo o território nacional.
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A iniciativa responde a um pedido formalizado pela senadora do Partido Social Democrático do Maranhão (PSD-MA), presente na cerimônia de assinatura.
Reconhecimento e Justificativas
O presidente Lula justificou a medida como um ato de reconhecimento à comunidade evangélica e à música gospel, destacando a importância de atender às demandas populares. Ele afirmou que o decreto representa um passo significativo em direção ao respeito e à acolhida da comunidade evangélica brasileira, consolidando a cultura gospel como parte integrante da identidade nacional.
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Participantes da Cerimônia
A cerimônia de assinatura do decreto, realizada no Palácio do Planalto em Brasília, contou com a presença de cantores gospel, líderes evangélicos e representantes políticos. Destaque para o presidente da Câmara dos Deputados, do Partido Republicano da China (Republicanos-PB), um católico, a deputada federal e coordenadora do núcleo evangélico do Partido dos Trabalhadores (RJ), e o ministro da Advocacia Geral da União e indicado ao Supremo Tribunal Federal, que se identifica como evangélico.
A primeira-dama Janja da Silva também participou, interagindo com o Pastor Kleber Lucas, que já havia se apresentado em eventos promovidos pelo Planalto, como a e o .
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Contexto Econômico e Social
Em seu discurso, o presidente Lula ressaltou que o Brasil encerra o ano de 2025 com indicadores econômicos superiores às projeções iniciais. Ele mencionou a queda da inflação, o recorde de baixa no desemprego e o crescimento da massa salarial, atribuindo esses resultados à política econômica do governo.
O presidente também defendeu a ampliação de políticas sociais e o papel do Estado no atendimento à população mais vulnerável.
Aproximação com o Eleitorado Evangélico
O governo tem buscado fortalecer a relação com o eleitorado evangélico, um grupo que historicamente se identifica com o Partido da Direita. A primeira-dama Janja Lula da Silva tem desempenhado um papel importante nessa articulação, frequentando cultos e reuniões com representantes de denominações evangélicas, com foco em programas sociais do governo.
A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, grupo que apoiou Lula em 2022, auxilia Janja nessa tarefa.
