Modernização do Programa de Alimentação do Trabalhador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou recentemente um decreto que visa modernizar o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A nova legislação introduz alterações significativas nos vales-refeição e vale-alimentação, buscando otimizar o sistema e ampliar seus benefícios.
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O decreto estabelece limites para as taxas cobradas pelos estabelecimentos durante as operações com os cartões do programa.
Especificamente, o texto define um teto de 3,6% para a taxa cobrada e um limite de 2% para a tarifa de intercâmbio. O governo argumenta que essas medidas são cruciais para aumentar a transparência, promover a concorrência e garantir a integridade do sistema, impactando positivamente os mais de 22 milhões de trabalhadores que utilizam o PAT.
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As empresas terão um período de 90 dias para se adequarem às novas regras estabelecidas. A medida visa simplificar o processo e garantir a implementação das alterações de forma eficiente.
Além disso, o decreto prevê a interoperabilidade plena entre as bandeiras dos cartões do programa, permitindo que qualquer cartão seja utilizado em qualquer maquininha de pagamento. Essa ampliação da liberdade de escolha beneficia empresas, trabalhadores e estabelecimentos comerciais.
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O texto também proíbe práticas comerciais consideradas abusivas, como deságios, descontos, benefícios indiretos, prazos incompatíveis com repasses pré-pagos e vantagens financeiras que não estejam diretamente relacionadas à alimentação. Essas restrições visam proteger os direitos dos trabalhadores e garantir a justiça na operação do programa.
As novas regras entraram em vigor imediatamente, juntamente com a obrigação das empresas de orientar os trabalhadores e cumprir todas as normas do programa. O governo acredita que essas mudanças trarão benefícios abrangentes para todo o sistema.
Para os trabalhadores, o decreto assegura maior liberdade de escolha e melhor aceitação dos cartões, com a garantia de que o valor do benefício seja mantido integralmente. É proibido o uso dos cartões para finalidades distintas da alimentação, como academias, farmácias, planos de saúde ou cursos.
Para os estabelecimentos, as mudanças prometem um melhor fluxo de recebimentos, com repasses financeiros em até 15 dias corridos, além de maior previsibilidade, ampliação da rede de aceitação e contratos mais equilibrados. O objetivo é otimizar as operações e fortalecer a relação com os trabalhadores.
Para as empresas beneficiárias, segundo o governo, não haverá aumento de custos nem necessidade de alterar o valor dos benefícios. A modernização do PAT busca garantir a sustentabilidade do programa e a segurança financeira das empresas.
