Lula propõe música gospel como patrimônio cultural; pesquisa aponta oscilações na aprovação do governo. Presidente do PT faz declaração em Granja do Torto.
O presidente do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou na quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, que emitiria um decreto na semana seguinte, propondo que a música gospel seja reconhecida como patrimônio cultural brasileiro. A declaração foi feita durante uma reunião ministerial que ocorreu na Granja do Torto, uma residência oficial da Presidência da República.
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Durante o encontro, Lula fez uma observação sobre o advogado-geral da União, que é evangélico, dizendo: “Além de ser ministro da Suprema Corte, poderá cantar música gospel no Planalto”.
Uma pesquisa da PoderData, realizada entre os dias 13 e 15 de dezembro de 2025, revelou que a aprovação do governo Lula entre os católicos apresentou oscilações negativas, dentro da margem de erro do estudo. De acordo com a pesquisa, 48% dos fiéis da Igreja Católica aprovam o comando petista, uma diminuição em relação aos 51% registrados em setembro.
A taxa de desaprovação aumentou em dois pontos percentuais, passando de 42% para 44%.
Entre os eleitores evangélicos, as taxas de aprovação e desaprovação permaneceram estáveis. 66% dos evangélicos desaprovam a administração federal, enquanto 29% a aprovam. A pesquisa foi conduzida pela PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, utilizando recursos próprios.
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A PoderData emprega uma metodologia complexa para garantir a representatividade da pesquisa. Para alcançar um total de 2.500 entrevistas em 133 municípios das 27 unidades da federação, a empresa realiza dezenas de milhares de ligações telefônicas, muitas vezes ultrapassando as 100 mil, até encontrar entrevistados que reflitam fielmente a composição da população.
Lula tem enfrentado desafios para se conectar com eleitores evangélicos, um grupo que historicamente se identifica com candidatos de direita. O PT tem implementado iniciativas para melhorar a comunicação, e a primeira-dama Janja Lula da Silva tem desempenhado um papel ativo na articulação com representantes de denominações evangélicas, frequentando cultos e reuniões, especialmente com mulheres, para discutir os programas sociais do governo.
Janja conta com o apoio da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, grupo que apoiou Lula em 2022.
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