Presidente garante que Belém receberá confortáveis acomodações para todos os participantes da Conferência do Clima.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não haverá luxo durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontecerá em Belém, Pará. O chefe do executivo declarou que pretende dormir em um barco, ainda sem que este esteja definido, buscando uma opção mais simples e em sintonia com o objetivo da conferência, que deve ser a “COP da verdade”.
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Lula ressaltou que não deseja acumulações de luxo e que sua participação na COP é para que as decisões tomadas sejam efetivamente implementadas. Ele enfatizou a importância de quebrar com o histórico de compromissos não cumpridos em eventos internacionais relacionados ao combate às mudanças climáticas.
O presidente também mencionou a hospitalidade do povo de Belém, que está disponibilizando suas casas para aluguel aos participantes da conferência, em um gesto semelhante ao que ocorre em Santa Catarina durante o verão, onde moradores locais alugam suas residências para receber turistas argentinos.
Diante do aumento nos preços de hospedagem em Belém, que superam os valores de temporadas anteriores, diversas autoridades e delegações expressaram preocupação com a possível redução de participações, especialmente da sociedade civil e de países em desenvolvimento. Em resposta, a Organização das Nações Unidas (ONU) elevou o valor da ajuda para hospedagem, de US$ 144 para US$ 197 por dia.
Para atender à expectativa de cerca de 45 mil participantes, o governo brasileiro expandiu a oferta de leitos hoteleiros, que inicialmente eram de 18 mil, utilizando dois navios de cruzeiro como hotéis temporários, com aproximadamente 3.9 mil cabines e capacidade para até 6 mil leitos. Além disso, três hotéis de alto padrão, construídos por grupos internacionais, e parcerias com plataformas virtuais de aluguel particular foram estabelecidas para aumentar a oferta de quartos.
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A organização brasileira disponibilizou 2.500 quartos individuais com valores subsidiados, entre US$ 100 e US$ 600, buscando garantir a participação de diversos grupos, incluindo representantes de países em desenvolvimento.
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