Reunião Ministerial do Governo Lula Busca Avaliar Mandato e Traçar Estratégia para 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará nesta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, às 9h, de uma reunião ministerial que marcará o encerramento do anoutivo. O encontro, uma tradição em governos petistas, será realizado em Brasília (DF).

A principal finalidade da reunião é realizar um balanço dos primeiros três anos de gestão.

Lula pretende destacar as principais realizações do governo, incluindo a implementação da reforma do Imposto de Renda. A expectativa é que o presidente utilize o momento para direcionar as prioridades da equipe para o próximo ano, com foco nas áreas de interesse do Palácio do Planalto.

A pauta trabalhista deverá ser um ponto central na discussão, refletindo o discurso recente do presidente em defesa do fim da jornada de seis horas, como parte de suas políticas. A reunião representa o único compromisso público de Lula no dia, e é provável que se estenda por várias horas, com o presidente conduzindo a abertura e o encerramento do encontro.

Participarão do encontro os ministros do núcleo político mais relevante da gestão, incluindo os da Casa Civil, Relações Institucionais e Fazenda, além de Sidônio Palmeira, Secretário de Comunicação Social. A reunião tem o caráter de uma espécie de despedida para alguns membros do governo, uma vez que, com exceção de Sidônio Palmeira, os demais ministros estão cotados para deixar o cargo em 2026.

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Outros ministérios que poderiam ser substituídos incluem os de Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Previdência. Esta será a terceira reunião ministerial de 2025. Na reunião anterior, o governo avaliou os impactos do aumento de tarifas sobre produtos brasileiros, imposto pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na ocasião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, apresentou o novo slogan da comunicação federal: “Do lado do povo brasileiro”.

O presidente também deverá abordar a recente retirada de sanções impostas pelos Estados Unidos, interpretando o gesto como um sinal de melhoria nas relações bilaterais e de um novo posicionamento diplomático do Brasil no cenário internacional.