Lula, Panamá e Uruguai fortalecem acordos no Mercosul em Foz do Iguaçu

Lula recebe líderes do Panamá e Uruguai em cúpula do Mercosul. Reuniões em Foz do Iguaçu discutem acordos e investimentos no bloco.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente (PT) conduziu reuniões bilaterais no sábado, 20 de dezembro de 2025, em Foz do Iguaçu (PR), com os líderes do Panamá e do Uruguai. O encontro ocorreu durante a 67ª Cúpula do Mercosul, marcando a presidência pro tempore do Brasil no segundo semestre de 2025 e o início do mandato do Paraguai na liderança do bloco.

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Panamá

Lula se reuniu com o presidente do Panamá. Segundo informações oficiais, ambos os chefes de Estado demonstraram satisfação com o andamento da implementação dos resultados da visita de Mulino ao Brasil em agosto deste ano. O presidente panamenho expressou gratidão pela adesão brasileira ao Protocolo sobre a Neutralidade do Canal do Panamá, já encaminhado ao Congresso Nacional.

Lula, por sua vez, manifestou satisfação com a aquisição de aeronaves da Embraer pelo Panamá.

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Uruguai

Em Foz do Iguaçu, Lula também se reuniu com o presidente do Uruguai. De acordo com o Planalto, Lula e Orsi demonstraram satisfação com a perspectiva de início, nos primeiros meses de 2026, das obras de construção da 2ª ponte sobre o Rio Jaguarão, que conectará Brasil e Uruguai.

Os dois presidentes expressaram a expectativa de que seja publicada, em breve, a licitação para a contratação de serviços de dragagem na hidrovia Uruguai-Brasil.

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Outros Acordos e Iniciativas

Durante a cúpula do Mercosul, foram adotadas declarações especiais sobre a proteção da infância e da adolescência em ambientes digitais, a questão das Ilhas Malvinas, o marco de parceria estratégica entre o Mercosul e o Japão, e o lançamento de negociações com vistas a um acordo de comércio preferencial entre o Mercosul e o Vietnã.

Além disso, foi firmado o acordo Mercosul de cooperação para o fortalecimento da luta contra o tráfico de pessoas.

O comércio intrabloco, desde a criação do Mercosul em 1991, aumentou mais de dez vezes, atingindo US$ 49 bilhões em 2024. O bloco é o principal receptor de investimentos estrangeiros na América do Sul, captando 62,1% dos fluxos direcionados à região.

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