Lula discorre sobre violência contra mulheres, defendendo mudança de comportamento e responsabilidade masculina. Presidente destaca Lei Maria da Penha e a necessidade de transformação cultural
O presidente (PT) declarou, na segunda-feira (8 de dezembro de 2025), que o Brasil precisa enfrentar a violência contra mulheres através de mudanças de comportamento e da responsabilidade dos homens. Em seu discurso, Lula ressaltou a importância de abordar a questão de forma abrangente, reconhecendo as limitações da punição legal isolada.
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O presidente mencionou a Lei Maria da Penha, que prevê o uso de tornozeleira eletrônica para agressores como medida de proteção às mulheres. Ele também abordou o medo que impede muitas mulheres de denunciarem, especialmente quando o agressor é alguém que está em posição de poder dentro da própria casa. Lula enfatizou que, muitas vezes, a simples imposição de uma medida protetiva não é suficiente para garantir a segurança da vítima.
Lula classificou o problema como estrutural, apontando que a violência tem um único lado, o masculino. Ele argumentou que a origem da violência é histórica e enraizada em padrões culturais milenares, onde o homem historicamente se via como “dono” da mulher.
O presidente criticou a cultura machista na educação dos filhos, considerando-a um problema fundamentalmente educacional.
O presidente propôs uma mobilização envolvendo diversos poderes e setores da sociedade, incluindo o Congresso Nacional, o STF, tribunais estaduais, sindicatos e até líderes evangélicos. Ele reconheceu a dificuldade de realizar reuniões em períodos de grande demanda, mas expressou a intenção de liderar essa iniciativa.
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Lula defendeu a necessidade de romper com padrões que incentivam a agressividade masculina e a submissão feminina.
O presidente citou episódios recentes de violência extrema, como o caso de um homem que agrediu uma mulher com 67 socos dentro de um elevador, conforme registrado por câmeras de segurança. Ele ressaltou que, apesar da punição, a questão vai além da aplicação da lei e exige uma transformação cultural profunda.
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