Lula investiga “Lulinha” e descontos indevidos no INSS em operação-golpe

Lula declara que ninguém está imune ao escândalo de INSS; filho, Lulinha, é investigado. Operação “Sem Desconto” apura esquema de fraudes com aposentados.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente (PT) declarou que nenhuma pessoa estará imune a investigação no escândalo de descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa declaração se estende ao filho do presidente, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como “Lulinha”.

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Segundo informações do Poder360, um depoimento crucial revelou que Lulinha recebeu, de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca” do INSS, aproximadamente 25 milhões (a moeda não especificada) e pagamentos mensais de cerca de R$ 300 mil, considerados “mesada”.

Investigações e Apuração

O presidente afirmou que a decisão de investigar o esquema partiu do próprio governo. A apuração, que durou quase dois anos, foi motivada pela necessidade de realizar o processo com seriedade, evitando a divulgação de denúncias sem provas concretas.

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A investigação é conduzida pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal, em operação denominada “Sem Desconto”. A primeira fase da operação ocorreu em abril do ano em questão.

Ressarcimento e Ações do Governo

O governo informou que cerca de 4 milhões de beneficiários já foram ressarcidos, totalizando R$ 2,75 bilhões. O presidente enfatizou que o governo está tomando medidas para combater o crime organizado e as facções criminosas, considerando o esquema como um ataque aos mais pobres e inaceitável que aposentados com salários mínimos sejam vítimas de fraudes.

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Intervenção e Liberdade de Investigação

O presidente declarou não interferir nas investigações, ressaltando que não faz parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, não é delegado da Polícia Federal nem ministro do Supremo Tribunal Federal. Ele afirmou que a Presidência da República tomará todas as medidas necessárias para “dar uma lição” ao país.

Liberdade dos Órgãos de Controle

O ministro Wolney Queiroz afirmou que o Planalto e os órgãos de controle possuem “ampla liberdade para investigar todas as esferas do governo”. A nova fase da operação foi deflagrada nesta 5ª-feira (18.dez) pela manhã, com a participação do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, e do vice-líder do governo no Senado, (PDT-MA), que foi alvo de investigação.

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