Lula enfrenta forte rejeição online após Operação Penha e Alemão

Lula enfrenta forte rejeição online após Operação Penha e Alemão. Estudo aponta 69% de menções negativas sobre o ex-presidente. #Lula #OperaçãoPenha

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(Imagem de reprodução da internet).

A repercussão online da Operação Penha e Alemão, envolvendo o presidente (PT), foi predominantemente negativa. Um levantamento realizado por meio de software identificou que 69% das menções ao petista relacionadas ao caso apresentaram um tom desfavorável, enquanto apenas 23% foram positivas e 8% neutras.

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A análise considerou uma amostra de 306.370 menções, com potencial de alcance de 510,97 milhões de visualizações.

Termos de Busca e Análise

O estudo da Brandwatch, conduzido entre 28 e 30 de outubro de 2025, examinou publicações em redes sociais e sites de notícias, utilizando termos como “Lula”, “@lulaoficial”, “Rio de Janeiro”, “megaoperação”, “Castro”, “Lewandowski”, “governadores”, “emergencial” e “guerra civil”.

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Narrativas Predominantes

A narrativa central acusava o governo federal de “conivência com o crime”, uma tese presente em 34% das postagens negativas. Essa visão sustentava que o presidente “passava pano para traficantes”, citando uma declaração anterior, feita durante uma viagem ao Sudeste Asiático, na qual o petista afirmava que os traficantes eram “vítimas da sociedade”.

Essa fala gerou uma reação negativa, levando o presidente a se retratar horas depois, expressando que a declaração foi “”.

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Críticas e Contrapontos

Expressões como “presidente dos traficantes” e “governo cúmplice do caos” foram recorrentes, evidenciando o contraste entre “bandidos” e “heróis da segurança”. Em 18% das menções críticas, o governador do Rio de Janeiro (PL) aparecia como contraponto direto ao presidente, sendo descrito como “herói” e “único que enfrenta o crime”, enquanto Lula era visto como fraco ou omisso.

Outras Reações e Acusações

Outras publicações (10%) acusavam o Planalto de “omissão” e “mentira sobre a GLO”, alegando que Castro pediu ajuda federal e foi ignorado – uma versão negada pelo governo, que afirmava não ter recebido solicitação formal. Núcleos também defendiam endurecimento penal e aprovação da “PEC da Segurança” (7%), e atacavam a imprensa e a “esquerda” por supostamente proteger Lula (6%).

Uma parcela menor (3%) associava o episódio à “fraqueza geopolítica” do presidente, com ironias sobre sua proximidade com líderes de esquerda.

Contexto da Segurança Pública no Brasil

A questão da violência urbana é um ponto sensível para o governo Lula. Um levantamento da Paraná Pesquisa, realizado na quarta-feira (29.out), revelou que para 45,8% dos brasileiros, a segurança pública piorou desde que o petista voltou ao poder, enquanto apenas 11,3% afirmaram que houve melhora.

Reação da Oposição e Perspectivas

A oposição ao governo Lula está atenta à reação nas redes e pretende intensificar as críticas ao governo na área. No Congresso, a ideia é manter as críticas ao governo e tentar associar o presidente à violência urbana, resgatando as suas falas que amenizam a atuação de criminosos.

Além disso, esses congressistas pretendem apoiar medidas que endurecem o combate ao crime organizado, como permitir a prisão após condenação em 2ª instância e reduzir as chances de liberdade após a audiência de custódia.

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