Biden e Widodo se encontram pessoalmente em Kuala Lumpur; assessores participam do encontro. Leia no Poder360.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo, 26 de outubro de 2025, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro, que durou aproximadamente 45 minutos, marcou o início das negociações bilaterais sobre a revisão das tarifas de 50% aplicadas a produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos.
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A presença do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, do assessor da Presidência da República, Audo Faleiro, e do secretário-executivo do Mdic, Márcio Elias Rosa, acompanhou o presidente Lula.
Apesar de Trump não ter anunciado a revogação imediata das taxas, ele aceitou discutir uma revisão. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, as tratativas devem começar ainda neste domingo e podem ter “conclusão em poucas semanas”. “A reunião foi muito positiva.
Esperamos, em pouco tempo, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores afetados”, declarou o chanceler.
Durante a conversa, Lula pediu a revogação do tarifaço e o fim da aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes e à sua esposa, Viviane Barci de Moraes. O petista também ressaltou que as medidas protecionistas impostas por Washington “não se aplicam ao Brasil”, já que a balança comercial é favorável aos norte-americanos.
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Antes do início da reunião, ambos conversaram por cerca de 8 minutos com jornalistas brasileiros e norte-americanos. Trump disse esperar um desfecho rápido para as questões das tarifas e que a Venezuela não seria um tema. Lula disse ter uma “extensa lista” de assuntos para discutir e mostrou uma pasta em que, segundo ele, estava a lista, em inglês, desses tópicos.
Depois de uma série de perguntas dos jornalistas, quase todas voltadas a Trump, Lula pediu que a reunião começasse para que os 2 pudessem discutir mais temas.
O encontro vinha sendo organizado desde setembro, quando por menos de 1 minuto nos bastidores da (Organização das Nações Unidas), em Nova York. Na época, o norte-americano disse que houve uma “química excelente” entre eles. Os governos do Brasil e dos EUA passaram, então, a trabalhar para viabilizar uma conversa presencial mais alentada.
Como parte dos preparativos, os 2 presidentes por telefone por cerca de meia hora em 6 de outubro. Segundo o Palácio do Planalto, o tom foi amistoso.
O encontro entre Vieira e Rubio ajudou a distender a relação entre os países e abrir, de fato, o canal para organizar a reunião entre os 2 presidentes. A aproximação marca uma guinada na postura de Trump, que em julho sobre produtos brasileiros e condicionou a normalização das relações à suspensão do julgamento do ex-presidente (PL) no STF.
O julgamento não foi suspenso e Bolsonaro pela 1ª Turma da Corte a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
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