Ibovespa sobe 0,31% a 146.172 pontos; encontro deve ser realizado no domingo (26.out).
O dólar comercial fechou em R$ 5,392 nesta sexta-feira (24.out.2025), apresentando um aumento de 0,11%. A moeda americana atingiu R$ 5,362 na sua mínima e R$ 5,403 na sua máxima. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia aos 146.172 pontos, com um ganho de 0,31%.
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O dólar registrou uma queda de 0,24% na semana, enquanto o Ibovespa avançou 1,93% no mesmo período. Esses movimentos refletem a reação dos agentes financeiros a dados econômicos tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos.
A inflação dos Estados Unidos subiu para 3% em setembro de 2025, conforme divulgado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). Esse resultado sugere que as taxas de juros norte-americanas devem permanecer elevadas por um período prolongado, o que pode fortalecer o dólar e impactar moedas de países emergentes, como o real.
No Brasil, a prévia da inflação indicou um aumento de 0,18%, abaixo das expectativas. A taxa mensal é medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Economistas consideram o resultado como um alívio temporário, ainda insuficiente para determinar cortes imediatos nas taxas de juros.
No entanto, o dado gerou um certo otimismo entre os investidores.
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As contas externas brasileiras apresentaram um déficit de US$ 9,8 bilhões em setembro, o maior da série histórica para o mês, desde 1995. Esse resultado demonstra uma maior saída de dólares e pressiona as reservas internacionais do país.
Apesar do déficit, houve um ponto positivo: o IDP (Investimento Direto no País) atingiu um recorde para setembro, com US$ 10,7 bilhões. Esse volume representa um aumento de 176% em relação ao mesmo mês de 2024, indicando a confiança de longo prazo de empresas estrangeiras na economia brasileira.
O IDP reflete aportes produtivos em setores como fábricas, infraestrutura e empresas nacionais, que tendem a permanecer no país por mais tempo do que investimentos de curto prazo.
Enquanto isso, a agenda internacional ganhou destaque com a notícia de que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Partido Republicano) devem se reunir na Malásia no domingo (26.out.2025). As relações entre Brasil e EUA influenciam o comércio, os investimentos e a percepção de risco.
A reunião ocorre em um contexto de incerteza global, com disputas comerciais e tensões geopolíticas. Qualquer sinal de aproximação entre os dois países pode ser bem recebido pelos mercados, reduzindo ruídos e estimulando a cooperação econômica.
Os investidores estrangeiros retiraram R$ 7,2 bilhões da Bolsa neste mês até quarta-feira (22.out.2025), último dado disponível. No ano, o saldo é positivo em R$ 19,3 bilhões. Quando se consideram ofertas iniciais (IPOs) e secundárias (follow-ons), o resultado no ano fica positivo em R$ 19,9 bilhões.
O CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, o risco-país, registrou 147 pontos nesta sexta-feira (24.out.2025). Há 1 ano (24.out.2024), registrava 159.
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