Lula e Trump se Reúnem em Kuala Lumpur em Tentativa de Desarmar Crise Comercial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontraram neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, em um esforço diplomático para reduzir as barreiras comerciais entre os dois países. O encontro ocorre em meio a uma grave crise diplomática, considerada a maior em 200 anos de relações bilaterais.
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A reunião é a primeira presencial entre os dois presidentes desde a reeleição de ambos. A expectativa é de uma conversa rápida e cordial, sem a expectativa imediata de acordos.
Auxiliares palacianos esperam que o encontro seja um “quebra-gelo” diplomático, sem a expectativa de acordos imediatos. A CNN apurou que a reunião está prevista para acontecer entre 6h e 7h da manhã, no horário de Brasília (17h e 18h no horário local), no Centro de Convenções da capital malaia.
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Lula afirmou que “não há tema proibido” com Trump, e que o governo brasileiro “ainda não recebeu exigências” de Washington sobre a redução das sobretaxas aplicadas aos produtos brasileiros. Trump, por sua vez, declarou que está aberto a baixar as tarifas sob “as circunstâncias certas”, sinalizando disposição para negociar.
O foco da conversa será em temas econômicos, incluindo política regional e questões ambientais. Lula busca reestabelecer o diálogo direto com o governo americano e garantir uma sinalização prática de redução de tarifas que afetam a indústria brasileira.
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Mesmo sem resultado imediato, uma conversa produtiva poderá pavimentar o terreno para uma revisão gradual das medidas.
O setor produtivo, representado pela CNI, vê a reunião como “uma oportunidade de destravar o comércio e restabelecer previsibilidade”. A indústria brasileira confia que o diálogo direto entre chefes de Estado possa acelerar soluções técnicas que vêm sendo discutidas sem avanço há meses.
Lula, que completou 79 anos nesta semana, reforçou o tom conciliador, buscando uma solução. Há a previsão de que Lula reafirme o convite para que Trump compareça à COP30, em novembro, e se apresente como um mediador para conflitos na América do Sul.
