Dólar registra queda de 0,42% e fecha a R$ 5,37. A moeda americana perde valor frente ao real.
O Ibovespa registrou um novo patamar histórico na sessão de segunda-feira, 27 de outubro, refletindo o otimismo observado nos mercados internacionais e a esperança de avanços nas negociações entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.
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O índice fechou em alta de 0,55%, atingindo os 146.969 pontos.
O dia foi marcado pelo encontro entre os líderes, ocorrido no domingo, 26 de outubro, na Malásia. As discussões sinalizaram a possibilidade de redução de tarifas aplicadas por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O dólar à vista também apresentou queda frente ao real, com variação de 0,42%, fechando a R$ 5,37.
O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras moedas, também registrou recuo de 0,16%.
Nos Estados Unidos, a atenção dos investidores se concentrou nas negociações entre Washington e Pequim. Autoridades dos dois países chegaram a um “entendimento preliminar” sobre pontos-chave, abrindo espaço para um acordo nos próximos dias.
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A expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na reunião de quarta-feira, 29, também sustentou o apetite por risco.
Dados de inflação ao consumidor, divulgados na semana anterior, demonstraram uma desaceleração maior que o esperado em setembro, reforçando a expectativa de redução das taxas de juros.
Nos mercados internacionais, o índice Nikkei 225 do Japão ultrapassou a marca de 50.000 pontos, fechando com alta de 2,54%. O Topix subiu 1,7%. Na China, o CSI 300, que reúne as principais ações de Xangai e Shenzhen, fechou com ganhos de 1,19%. O Hang Seng, de Hong Kong, registrou alta de 1,05%.
Nos mercados europeus, os principais índices também fecharam em alta: o Stoxx 600 avançou 0,21%, o FTSE 100 subiu 0,09%, o DAX ganhou 0,28% e o CAC 40 registrou alta de 0,16%.
O Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, 27, reduziu as projeções para a inflação. As estimativas para o IPCA de 2024 foram revisadas para 4,56%, e para 2026, para 4,20%. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) também foi ajustada, para 2,16% para 2024 e 1,78% para 2026.
A expectativa para a taxa Selic permaneceu estável para 2025 e 2026.
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