Lula e Trump discutem tarifas e comércio com Marco Rubio envolvido

Conversa entre Lula e Trump por Videoconferência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizaram uma conversa por videoconferência na segunda-feira, 6 de outubro de 2025. De acordo com informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, o encontro durou aproximadamente 30 minutos e apresentou um tom amigável.

Os dois líderes mencionaram o encontro anterior, ocorrido em setembro, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, e expressaram o desejo de restabelecer relações positivas entre os países.

Ambos os presidentes reforçaram a impressão positiva gerada pelo encontro anterior. O presidente Lula destacou a conversa como uma oportunidade para a retomada das relações amigáveis entre as duas maiores democracias do Ocidente.

Lula ressaltou que o Brasil se encontra entre os três países do Grupo de 20 (G20) que mantêm um saldo positivo na balança comercial com os Estados Unidos. Ele solicitou a revisão das tarifas de 40% aplicadas a produtos brasileiros e o fim das restrições impostas a autoridades brasileiras.

Donald Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para conduzir as negociações, com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin, do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os dois líderes concordaram em se encontrar pessoalmente em um futuro próximo.

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Lula considerou a possibilidade de um encontro na Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que será realizada na Malásia. Ele reiterou o convite a Trump para participar da Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Global do Clima (COP30), que acontecerá em Belém (PA). Lula também se mostrou disposto a viajar aos Estados Unidos.

Os presidentes estabeleceram um canal de comunicação direta por telefone. Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, pelos ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad e Sidônio Palmeira, e pelo assessor especial Celso Amorim.