Lula e Trump discutem fim de sanções Magnitsky e tarifas

Petista e Trump se encontram sem revogar sanções. Leia na íntegra no Poder360.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou uma reunião com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), no domingo, 26 de outubro de 2025, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro, que durou 45 minutos, teve como objetivo discutir questões comerciais e políticas bilaterais entre os dois países.

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Solicitações do Presidente Lula

Durante a reunião, Lula solicitou a Trump que as tarifas adicionais de 50% impostas a produtos brasileiros importados fossem removidas e que a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, fosse revogada.

O secretário-executivo do Mdic, Márcio Elias Rosa, relatou que Lula instruiu a equipe de Trump a se reunir com a delegação brasileira ainda naquela noite para buscar conclusões sobre o assunto.

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Reações e Comentários

Antes da reunião, Lula e Trump responderam a perguntas de jornalistas por cerca de 8 minutos. A jornalista Raquel Krähenbühl da Globonews questionou Trump sobre a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser um dos temas a serem discutidos.

A resposta de Trump foi que não era da conta de ninguém.

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Após a reunião, a comitiva brasileira informou que Lula mencionou Bolsonaro ao discutir as sanções impostas ao Brasil (tarifas, cancelamento de vistos para brasileiros nos EUA e punições da Lei Magnitsky). O petista afirmou que o julgamento do ex-presidente pelo STF foi correto, com amplo direito de defesa, e que havia abundantes provas da tentativa de golpe de Estado.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, complementou, afirmando que Trump apenas ouviu e não fez objeções.

Avaliação da Reunião e Próximos Passos

A comitiva brasileira classificou a reunião como muito positiva, com um saldo final considerado ótimo. No entanto, Trump não anunciou a revogação das tarifas. Ele aceitou negociar as taxas, e as negociações bilaterais devem começar ainda neste domingo.

Segundo o ministro Vieira, não se espera uma decisão imediata, e uma solução deve sair “nas próximas semanas”.

Elias Rosa explicou que Lula deixou claro para Trump que a elevação das tarifas, aplicada ao restante do mundo, não se aplica ao Brasil, devido ao superávit comercial dos Estados Unidos no comércio bilateral com o país.

Conclusão

A reunião entre os presidentes Lula e Trump representou um primeiro passo nas negociações sobre as tarifas e outras questões bilaterais, com a expectativa de que uma solução seja encontrada nas próximas semanas.

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