Lula e Trump conversam com imprensa: jornalistas enfrentam resistência na Casa Branca

Jornalistas brasileiros alertados em último minuto sobre acesso à Casa Branca enfrentaram resistência do staff. Leia no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

Encontro entre Presidentes Lula e Trump em Kuala Lumpur

O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, ocorrido em 26 de outubro de 2025, em Kuala Lumpur, na Malásia, foi marcado por um momento de confusão e empurra empurra entre jornalistas e a equipe do líder americano. A reunião, confirmada oficialmente no próprio dia, gerou expectativa na imprensa brasileira, que aguardava saber se haveria acesso à sala onde ocorreria a 47ª cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

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Confusão na Entrada

Ao ser confirmada a presença de jornalistas no início do encontro, a imprensa brasileira se dirigiu rapidamente ao local indicado. No entanto, uma confusão surgiu na porta da sala, onde a equipe da Casa Branca já estava controlando o acesso. A comunicação foi clara: “American press first” (imprensa norte-americana 1ª).

A assessoria do Planalto interveio, contestando a discriminação, e após um breve confronto com a equipe norte-americana, os jornalistas puderam iniciar a entrada na sala.

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Empurra Empurra na Sala

Seguiu-se um correria e empurra empurra até que todos os jornalistas pudessem se posicionar e entrar na sala. Lá, já estavam sentados Lula, Trump e as delegações de Brasil e EUA. Os dois presidentes conversaram com a imprensa por quase 9 minutos.

Conteúdo da Reunião

Lula informou ter uma “extensa lista” de assuntos para discutir, que entregou por escrito e em inglês a Trump. O norte-americano elogiou o Brasil e afirmou que uma solução para as tarifas deveria ser negociada em breve. Após uma série de perguntas, focadas em Trump, Lula solicitou que a reunião prosseguisse para que os dois pudessem abordar outros temas.

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O petista demonstrava-se incomodado e desejava iniciar a discussão.

Declarações Importantes

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou que Lula pediu a revogação do tarifaço e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e à sua mulher, Viviane Barci de Moraes. Segundo o chanceler, “em semanas” deverá ter conclusão das negociações sobre o tarifaço.

Conclusão da Reunião

A reunião foi considerada muito positiva. Espera-se que, em poucas semanas, seja concluída uma negociação bilateral que trate de cada setor da tributação norte-americana. Vieira afirmou que os dois presidentes tiveram uma conversa “muito descontraída e muito alegre”.

Lula e Trump combinaram visitas recíprocas, sem datas definidas.

Outras Declarações

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Márcio Elias Rosa, esclareceu que Lula fez questão de informar que a motivação dos Estados Unidos para promover um tarifaço mundial não se aplica ao Brasil, devido à balança comercial favorável aos norte-americanos.

A reunião foi considerada “franca e construtiva” por Lula e Trump.

A equipe brasileira e a Casa Branca exaltaram a reunião e falaram de “bons negócios”.

Mauro Vieira afirmou que Lula e Trump combinaram visitas recíprocas.

A reunião entre Lula e Trump durou quase uma hora.

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