Lula promove reuniões bilaterais no Pará em preparação para a COP30. Presidente Lula conduziu diálogos no Museu Goeldi, em Belém, com líderes africanos e finlandeses. Preparação para a COP30, que ocorre em novembro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conduziu nesta quarta-feira, 5 de novembro de 2025, uma série de reuniões bilaterais no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. O objetivo principal era fortalecer a cooperação internacional em relação ao financiamento climático, em preparação para a Cúpula de Líderes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá entre 6 e 7 de novembro.
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As reuniões, realizadas no museu, que funciona como uma reserva de floresta amazônica, visavam a preparação política e diplomática para os anúncios que o Brasil pretende fazer durante a cúpula. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a inovação do formato do evento – uma reunião de alto nível entre chefes de Estado –, enfatizando a importância de chamar a atenção para os problemas relacionados à mudança climática.
O presidente Lula teve encontros com o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Sidi Ould Tah, e com o presidente da Finlândia, Alexander Stubb. As conversas abordaram investimentos em projetos sustentáveis na Amazônia, incluindo a possibilidade de atrair o Banco Mundial para o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre, principal aposta brasileira para a COP30.
Além disso, foram discutidas cooperação tecnológica e o compartilhamento de experiências em economia sustentável.
O encontro com o presidente de Comores, Azali Assoumani, e com o presidente do Congo, Denis Sassou N’Guesso, foi realizado. O presidente do Congo não chegou a tempo para a reunião agendada, mas a possibilidade de realizar o encontro durante a conferência foi mantida.
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As reuniões bilaterais também abordaram ações voltadas ao manejo integrado de fogo, ao compromisso de combustíveis sustentáveis e à relação entre fome, pobreza e ação climática.
A escolha do Museu Goeldi como local para as reuniões reforçou o caráter amazônico da cúpula. A presença de uma sumaúma, considerada “a mãe da floresta”, serviu de cenário para as fotos oficiais dos encontros. O entorno do museu se tornou um ponto de grande movimentação de equipes diplomáticas, seguranças e jornalistas em preparação para a abertura da Cúpula de Líderes.
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