Fórum Ibas e a Governança da Inteligência Artificial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em Joanesburgo, a retomada do Fórum Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) como um agente central na governança da inteligência artificial. O encontro, que ocorreu à margem da Cúpula de Líderes do G20, visa ampliar o diálogo sobre o trabalho decente em mercados emergentes e a agenda de saúde, incluindo vacinas e direitos sexuais e reprodutivos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A iniciativa busca reavivar a coordenação trilateral, reconhecendo a importância de valores como soberania e autonomia, em conjunto com o desenvolvimento e a defesa da democracia e dos direitos humanos.
Cooperação Sul-Sul e o Ibas
Lula enfatizou a necessidade de periodicidade nos encontros do Ibas, destacando a importância de sua atuação como modelo de cooperação Sul-Sul. O Fundo Ibas, com seus 51 projetos em 40 países, é citado como exemplo de iniciativa simples e eficaz.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A cooperação do fórum se estende a outras instâncias internacionais, como o G20, as Nações Unidas e o BRICS, buscando um papel claro para os países membros na atual conjuntura global.
Temas de Discussão no Ibas
Durante o encontro, foram abordados temas cruciais como a governança global da inteligência artificial, o acesso a medicamentos e vacinas, a equidade de gênero e os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão também incluiu a promoção do trabalho decente em mercados emergentes, reconhecendo os “dilemas do mundo do trabalho” nesses contextos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
A busca por um sistema justo, democrático e funcional de governança e acesso a dados também foi um ponto central.
O Futuro do Ibas
O presidente Lula avaliou que o Ibas deve evitar duplicar agendas, mantendo sua identidade e aptidões próprias como um fórum de cooperação Sul-Sul. A reflexão sobre o futuro do Ibas e seu papel no diálogo com novas democracias do Sul Global, como México, Quênia ou Malásia, também foi um tema relevante.
A busca por um sistema de governança e acesso a dados justo e funcional é um objetivo central para os países membros.
