A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, em declaração publicada no X (antigo Twitter) no domingo (30 de novembro de 2025), expressou o “mais alto respeito e reconhecimento” pelo presidente do Senado, representando o União Brasil-AP.
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A fala busca desmentir acusações de que o governo do presidente buscaria manipular relações institucionais por meio de “fisiologismo” ou negociações envolvendo cargos e emendas. A mensagem surge em resposta a uma nota anterior do presidente do Senado.
Críticas à Tentativa de Manipulação Institucional
O presidente do Senado havia manifestado preocupação com o que ele considerou uma “tentativa de setores do Executivo” de conferir caráter fisiológico a divergências entre os Poderes. Segundo ele, essa postura visa criar a “falsa impressão” de que conflitos institucionais podem ser resolvidos através da troca de cargos e emendas parlamentares.
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A declaração visa alertar para o que ele considera uma ameaça à independência e à integridade das instituições.
Processos de Indicação e Apropriação
A ministra de Lula destacou que o critério de mútuo respeito institucional guiou a indicação e a apreciação do Senado Federal de dois ministros do STF, do procurador-geral da República, diretores do Banco Central e agências reguladoras. Os processos, segundo ela, ocorreram com transparência e lealdade, respeitando as prerrogativas do Executivo na indicação e as do Senado na apreciação.
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Essa defesa busca tranquilizar o Congresso Nacional sobre a forma como o governo conduz suas indicações.
Sabatina de Messias no STF e Desafios na Aprovação
O desentendimento ocorre em um momento crucial, com a sabatina de Messias, indicado por Lula para o STF, marcada para 10 de dezembro, com o governo buscando adiar a análise. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) marcará a análise para 10 de dezembro –o governo tenta adiar.
A sabatina é a etapa inicial antes de o nome ir ao plenário do Senado. Alcolumbre está contrariado após Lula não ter escolhido (PSD-MG) para a vaga. Messias tem hoje , segundo levantamento do Poder360. Sete senadores são contra, 3 não responderam e 6 não quiseram antecipar posição.
Ele precisa de ao menos 14 votos para ser aprovado na comissão.
Cenário Político e Votação Secreta
O cenário político é complexo, com a votação sendo secreta –faltaria convencer ao menos mais 1 senador. Caso avance, Messias enfrentará um desafio maior no plenário: precisa de 41 dos 81 votos. A base governista soma cerca de 30. Ainda faltam 11 apoios.
