O presidente (PT) manifestou-se nesta quarta-feira (29.out.2025) em relação à megaoperação contra o Comando Vermelho, realizada no Rio de Janeiro na terça-feira (28.out.2025). O presidente defendeu um trabalho coordenado contra o crime organizado, assegurando que “não sejam colocados policiais, crianças e famílias inocentes em risco”.
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Em publicação nas redes sociais, o presidente expressou a necessidade de combater o crime organizado, que destrói famílias, oprime moradores e espalha drogas e violência pelas cidades. Defendeu um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico, sem colocar em risco a segurança de agentes e da população civil.
O presidente citou a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, como exemplo de sucesso. Segundo ele, foi “a maior operação contra o crime organizado da história do país”, atingindo o coração financeiro de uma quadrilha envolvida na venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro.
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O presidente reiterou o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, em tramitação no Congresso. A proposta é considerada um carro-chefe da gestão e visa promover uma maior integração entre as forças policiais.
A PEC enfrenta resistência de governadores como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo.
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Foi a primeira manifestação do presidente desde o início da operação. Havia expectativa de que Lula comentasse o caso durante a cerimônia de posse de Guilherme Boulos na Secretaria-Geral da Presidência, mas o presidente não falou no evento.
O novo ministro, designados para atender às vítimas da operação, foi anunciado. De acordo com o governo do Estado, 119 pessoas faleceram, incluindo 4 policiais.
O governo federal determinou o envio do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, ao Rio de Janeiro para reunião com o governador Cláudio Castro (PL). O objetivo é combater o crime organizado no Rio.
O ministro definiu a estrutura como um “fórum de diálogo” que unirá forças estaduais e federais e afirmou que atuará como um “embrião” da PEC da Segurança Pública. O ministro defende a proposta como solução estrutural para a criminalidade organizada.
