Lula defende Belém como sede da COP30 e urga ações climáticas. Presidente Lula destaca importância do evento para combater mudanças climáticas
Em Belém do Pará, durante a abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a escolha da capital paraense como sede do evento, enfatizando a necessidade urgente de combater as mudanças climáticas.
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A conferência representa o retorno da Convenção do Clima ao Brasil após três décadas, desde a realização da Cúpula da Terra no Rio de Janeiro.
Durante as próximas duas semanas, Belém receberá representantes de governos estaduais e municipais, parlamentares, cientistas e organizações da sociedade civil, com o objetivo de discutir questões ambientais globais. A agenda da COP30 visa promover o debate e a busca por soluções para os desafios climáticos.
O evento também testemunhou o lançamento de um fundo que obteve investimentos de 5,5 bilhões de dólares em anúncios de compromissos. Além disso, foram estabelecidos acordos sobre o manejo integrado do fogo, o reconhecimento dos direitos territoriais de povos indígenas e comunidades tradicionais, a expansão da área de florestas protegidas e a integração da ação climática com o combate à fome, à pobreza e ao racismo ambiental.
Lula ressaltou que “a mudança do clima já não é uma ameaça do futuro”, citando eventos climáticos extremos recentes, como o furacão Melissa no Caribe e o tornado que atingiu o Paraná, como exemplos da urgência da situação. O discurso foi estruturado em três partes principais: o chamado à responsabilidade dos países em cumprir seus compromissos ambientais, a necessidade de acelerar a ação climática global e a importância de colocar as pessoas no centro da agenda climática.
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O presidente do Brasil argumentou que “Se os homens que fazem guerra estivessem aqui nesta COP, iriam perceber que é muito mais barato colocar 1,3 trilhão para acabar com os problemas climáticos, do que colocar 2,7 trilhões para fazer guerra, como fizeram no ano passado”.
Ele também defendeu a criação de uma governança global mais robusta, destacando que a emergência climática é uma crise de desigualdade, que afeta de forma desproporcional grupos vulneráveis, incluindo mulheres, afrodescendentes e migrantes.
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