Lula decide indicar Messias ao STF, diz Wagner

Jaques Wagner prevê que presidente oficializará indicação à Corte após viagem à Ásia e conversa com Rodrigo Pacheco, apoiado por Davi Alcolumbre.

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(Imagem de reprodução da internet).

Indicação de Messias para o STF: Wagner Defende Convicção Firme de Lula

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui uma “convicção firmada” na escolha do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada por Luís Roberto Barroso. A declaração veio após uma reunião entre Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que tem demonstrado apoio ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o mesmo cargo. Wagner articulou o encontro entre Lula e Alcolumbre, buscando fortalecer a posição de Messias.

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Alcolumbre e Pacheco: Alinhamento na Indicação

Wagner afirmou que a oficialização da indicação à Corte ocorrerá após a viagem de Lula à Ásia e uma nova conversa com Rodrigo Pacheco. O líder do governo acredita que Alcolumbre não irá obstruir a tramitação do processo. Lula, por sua vez, considera Pacheco o nome mais adequado para concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, ressaltando que a decisão final dependerá da aceitação do senador.

Impasses na MP do Tarifaço

Enquanto isso, o governo enfrenta dificuldades na aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 168/2025, que viabiliza aportes para financiar a medida provisória (MP) com socorro às empresas afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. Jaques Wagner espera que a oposição retire os destaques apresentados ao projeto, mas até o momento não houve acordo. A votação está prevista para esta terça-feira.

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Discordância sobre a Contabilização dos Recursos

O impasse na aprovação do PLP se deve à divergência sobre como contabilizar os recursos: o governo defende que os aportes não entrem na meta fiscal, enquanto a oposição insiste que os valores devem ser considerados na meta fiscal. A proposta, que inclui a exclusão de valores de créditos extraordinários e renúncias fiscais da MP dos limites do arcabouço fiscal e das metas de resultado primário, além de permitir até R$ 5 bilhões em renúncias fiscais via o programa Reintegra e aumentar em até R$ 4,5 bilhões os aportes a três fundos garantidores, enfrenta resistência devido a essa questão fundamental.

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