Na abertura da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas ao governo de Donald Trump (Partido Republicano), sem mencioná-lo diretamente. O discurso ocorreu em Brasília, na abertura da COP30.
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Revisão do Acordo de Paris
Lula ressaltou a importância do Acordo de Paris para evitar um aquecimento global catastrófico, prevendo um aumento de 4°C ou 5°C nas temperaturas globais até o final do século sem o acordo. Ele considerou que, embora o Acordo de Paris tenha colocado o mundo “na direção certa”, a velocidade das ações implementadas é insuficiente.
Críticas e Responsabilização
O presidente também responsabilizou as grandes empresas de tecnologia (“big techs”) pela disseminação de discursos de ódio. Lula enfatizou o controle exercido por negacionistas sobre algoritmos, destacando a necessidade de combater a desinformação.
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Reações Internacionais
O governador do Pará, Simão Barbalho (MDB), e o governador da Califórnia, Gavin Newsom, também expressaram opiniões sobre a situação. Barbalho criticou publicamente as ações de Trump em relação à derrubada de árvores em Belém, enquanto Newsom criticou a elevação de tarifas.
Desafios e Propostas para a COP30
A COP30 enfrenta desafios como a baixa adesão a novas metas climáticas. Apenas 110 países apresentaram novas metas (Contribuições Nacionalmente Determinadas – NDCs) até o início da conferência. O presidente Lula apresentou o “Chamado de Ação”, com três partes: o cumprimento dos compromissos, um mapa do caminho para superar a dependência de combustíveis fósseis e o reconhecimento do papel de povos indígenas e comunidades tradicionais na agenda climática.
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O presidente André Corrêa do Lago destacou a necessidade da conferência apresentar soluções para a implementação do Acordo de Paris e para a adaptação às mudanças climáticas.
