Lula critica operação “Contenção” e pede esclarecimentos sobre mortes no Rio

Lula critica operação policial no Rio com 121 mortes; governo envia legistas e avalia projeto de lei. Operação Contenção gera impacto no Palácio do Planalto.

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(Imagem de reprodução da internet).

Operação Contenção e Críticas do Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua forte crítica à operação policial que resultou em 121 mortes no Rio de Janeiro. Em entrevista a veículos de mídia internacional na terça-feira, 4 de novembro de 2025, durante sua participação na COP30 em Belém, Lula classificou a ação como “desastrosa” do ponto de vista estatal. “O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, ela foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, declarou o presidente a veículos como Reuters e AFP.

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O presidente expressou preocupação com as circunstâncias da operação, destacando a diferença entre a ordem de prisão e o resultado da ação. Lula enfatizou a necessidade de especificar as condições em que a ocorrência se deu, buscando esclarecimentos sobre o processo.

Avaliação do Governo e Envio de Legistas

O governo avalia enviar legistas da Polícia Federal (PF) para participar das investigações sobre as circunstâncias das mortes. O objetivo é aprofundar a análise do processo e identificar os detalhes da ocorrência. A iniciativa visa garantir uma investigação completa e transparente.

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Operação Contenção e Repercussão Política

A operação, conhecida como Contenção, foi deflagrada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão. A ação mirou o CV (Comando Vermelho), facção oriunda do Rio de Janeiro, mas que se expandiu para outras regiões do país. O evento gerou incômodo no Palácio do Planalto.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que Lula ficou “estarrecido” com a operação. O governo federal sancionou um projeto de lei que estabelece pena de prisão para quem planejar ataques ou ameaças contra autoridades que combatem o crime organizado.

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