Lula critica Merz e rebate: “Brasil não deve nada” a países desenvolvidos

Lula critica Merz após declaração sobre Belém e rebate visão histórica do chanceler alemão sobre o Brasil. Presidente rebate “dinâmica colonizadora”

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(Imagem de reprodução da internet).

Em uma segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua insatisfação com comentários feitos pelo chanceler alemão, Merz, após o retorno da COP30. A crítica central focava na percepção distorcida que Merz teria do Brasil, relacionada à estadia em hotel durante a visita à capital paraense, Belém.

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Detalhes da Repercussão Inicial

Em 13 de novembro de 2025, Merz havia declarado em uma conferência empresarial que nenhum membro de sua delegação desejava permanecer em Belém e que a cidade não oferecia experiências relevantes. O presidente Lula, em Brasília, respondeu com uma forte crítica, utilizando uma linguagem expressiva ao comparar a situação com a falta de imersão na cultura local.

Contexto Histórico e Crítica de Poder

Lula relacionou a declaração de Merz a uma visão histórica de subordinação do Brasil em relação a países desenvolvidos. Afirmou que, historicamente, existe uma dinâmica de “colonizadores” e “colonizados” que precisa ser combatida. “Eles podem vir aqui e aprender o que nós fazemos. É porque, historicamente, eles são os colonizadores e nós somos os colonizados.

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Se a gente não reagir, eles acham que nós somos subservientes. E a gente tem que reagir”, disse o presidente.

Foco na Competência Brasileira

O presidente enfatizou que o Brasil “não deve nada” a outros países e possui “competência de sobra”. Adicionalmente, criticou duramente empresas brasileiras, especialmente companhias aéreas, por não priorizarem a compra de aeronaves da Embraer.

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Segundo ele, a falta de demanda interna prejudica a geração de empregos e o avanço tecnológico no país.

Celebrações e Desafios Econômicos

Durante a inauguração da nova sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Lula comemorou a abertura de 508 novos mercados internacionais entre 2023 e 2025, um volume mais do que o dobro do registrado de 2019 a 2022. O presidente também destacou a importância de a produção interna atender tanto o mercado interno quanto o externo, ressaltando a capacidade do Brasil de competir globalmente.

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