Ministro critica articulação de governadores e acusa interferência estrangeira. Aliança é classificada como “consórcio” para atiçar intervenção no Brasil. Debate sobre PL Antiterrorismo na Câmara
O ministro da Secretaria Geral da Presidência criticou a formação de uma articulação entre governadores de oposição, alegando que essa união visa facilitar a interferência estrangeira no Brasil. Em entrevista ao jornal, o ministro classificou essa aliança como um “consórcio para atiçar a intervenção estrangeira [no Brasil]”.
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Ele argumentou que a defesa de certas posições por parte dos governadores pode abrir caminho para ações externas no país.
Após a megaoperação no Rio de Janeiro, governadores de diferentes partidos se reuniram para anunciar a formação de uma “aliança” com o objetivo de compartilhar “experiências, soluções e ações” na área de segurança pública. O ministro mencionou o Projeto de Lei (PL) proposto pelo deputado (União Brasil-CE) que busca enquadrar facções criminosas, como o PCC e o CV, como “terroristas” na Lei Antitterrorismo.
Ele ressaltou que o colegiado da Câmara discutirá o tema nesta semana, após adiamentos anteriores.
O ministro concordou com o presidente Lula, que classificou a operação no Rio de Janeiro como “matança”, especialmente devido à perda de vidas de policiais. Ele defendeu a necessidade de “ressignificar a língua portuguesa” diante da violência e do crime organizado.
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O ministro enfatizou que o governo federal não abandonou o Rio de Janeiro, citando a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público como exemplos de colaboração.
O ministro destacou que o governo federal pretende romper com o tabu em relação à segurança pública, como demonstrado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança. Ele mencionou a existência de projetos distintos para a área, buscando diferenciar o governo de Lula da “extrema direita” em relação ao uso da insegurança como ferramenta política.
O ministro também abordou a regulação de motoristas e entregadores de aplicativos, defendendo a criação de um piso salarial e mecanismos de seguro para esses trabalhadores.
O ministro afirmou que sua estratégia de viagens visa ampliar a participação social, buscando o contato direto com a população para escutar suas demandas. Ele ressaltou que o governo federal priorizará temas como o financiamento do ajuste fiscal e a defesa da soberania nacional, buscando um diálogo aberto com a sociedade brasileira.
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