Lula conversa com integrantes do BRICS e não quer provocar Trump

O encontro visa defender o multilateralismo, como reação às tarifas implementadas pelo governo de Donald Trump.

08/09/2025 9:14

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RJ - RIO/BRICS/CÚPULA/LULA/COLETIVA - INTERNACIONAL -  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista coletiva após o encerramento da 17ª Cúpula dos Brics, o     grupo de países que reúne as principais economias emergentes do mundo, como Brasil, Rússia, Índia, China e África     do Sul, no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), nesta segunda-feira, 7 de julho     de 2025. Lula afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não deveria ficar ameaçando presidentes de     outros países através da internet. Lula comparou as negociações de paz para encerrar a guerra entre Rússia e   Ucrânia a movimentos de greve, em seu discurso antes da coletiva de imprensa ao final da cúpula do Brics, que   ocorreu ontem e hoje no Rio. "Não sei o que vai acontecer se não houver alguém capaz de mediar e dizer que não será   tudo o que Zelensky quer, mas que também não será tudo o que o Putin quer para acabar com a guerra", disse.   07/07/2025 - Foto: RENAN AREIAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
RJ - RIO/BRICS/CÚPULA/LULA/COLETIVA - INTERNACIONAL - O preside...

Na segunda-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de uma reunião crucial por videoconferência com os países que integram o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro, previsto para as 9h, foi convocado pelo governo brasileiro, que atualmente lidera o bloco. O objetivo principal da reunião é a defesa do multilateralismo, em reação às tarifas impostas pelos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump. Brasil e Índia, em especial, têm enfrentado taxas de 50% sobre a maioria de seus produtos exportados para o mercado norte-americano, o que tem suscitado preocupações econômicas relevantes.

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Durante a reunião, o presidente Lula deve enfatizar a relevância de consolidar os acordos comerciais entre os países do BRICS. A China já se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, e há projetos ambiciosos para elevar o comércio com a Índia a 20 bilhões de dólares até 2030. Espera-se que outros membros do bloco também busquem expandir suas relações comerciais, fomentando um cenário de cooperação mútua. Após a fala inicial de Lula, os chefes de estado e representantes dos demais países terão a chance de se manifestar. Contudo, não há previsão de uma declaração formal conjunta, uma tática para minimizar possíveis tensões com os Estados Unidos, considerando o andamento do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ademais da reunião com o BRICS, a agenda do presidente Lula compreende também o encontro com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Alexandre Padilha, ministro da Saúde. A Presidência da República deve emitir um comunicado à imprensa brasileira, porém sem uma declaração oficial do bloco.

Com informações de Igor Damasceno.

Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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