Lula conversa com integrantes do BRICS e não quer provocar Trump
O encontro visa defender o multilateralismo, como reação às tarifas implementadas pelo governo de Donald Trump.

Na segunda-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de uma reunião crucial por videoconferência com os países que integram o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro, previsto para as 9h, foi convocado pelo governo brasileiro, que atualmente lidera o bloco. O objetivo principal da reunião é a defesa do multilateralismo, em reação às tarifas impostas pelos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump. Brasil e Índia, em especial, têm enfrentado taxas de 50% sobre a maioria de seus produtos exportados para o mercado norte-americano, o que tem suscitado preocupações econômicas relevantes.
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Durante a reunião, o presidente Lula deve enfatizar a relevância de consolidar os acordos comerciais entre os países do BRICS. A China já se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, e há projetos ambiciosos para elevar o comércio com a Índia a 20 bilhões de dólares até 2030. Espera-se que outros membros do bloco também busquem expandir suas relações comerciais, fomentando um cenário de cooperação mútua. Após a fala inicial de Lula, os chefes de estado e representantes dos demais países terão a chance de se manifestar. Contudo, não há previsão de uma declaração formal conjunta, uma tática para minimizar possíveis tensões com os Estados Unidos, considerando o andamento do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ademais da reunião com o BRICS, a agenda do presidente Lula compreende também o encontro com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Alexandre Padilha, ministro da Saúde. A Presidência da República deve emitir um comunicado à imprensa brasileira, porém sem uma declaração oficial do bloco.
Com informações de Igor Damasceno.
Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan