Lula anuncia plano de crédito de US$6 bilhões para combater aumento de tarifas imposto por Trump

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou as medidas para mitigar os efeitos do aumento nos preços dos combustíveis.

14/08/2025 11:03

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Lula anuncia plano de crédito de US$6 bilhões para combater aumento de tarifas imposto por Trump
(Imagem de reprodução da internet).

O governo brasileiro apresentou na quarta-feira (13) uma Medida Provisória que estabelece um plano de contingência para mitigar o impacto de tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou as medidas em uma cerimônia em Brasília, acompanhado por líderes do Congresso, quase todos os ministros e representantes do setor exportador.

O pacote Named Brazil Sovereign inclui o adiamento de impostos e contribuições federais para empresas afetadas e a remessa de tarifas sobre componentes importados pagas por exportadores. Também expande o programa “Reintegra”, que reembolsa parte dos impostos pagos ao longo da cadeia produtiva. Fabricantes de grande e médio porte verão as taxas aumentarem de 0,1% a até 3,1%, enquanto pequenas e micro empresas receberão até 6%, em comparação com os atuais 3%. As novas taxas permanecerão em vigor até dezembro de 2026, com um custo estimado de cerca de US$1 bilhão.

O plano também prevê o aumento das compras públicas de alimentos perecíveis que não podem mais ser vendidos no mercado dos EUA, visando evitar maiores perdas para os exportadores. Medidas estruturais incluem a reforma do Fundo de Garantia de Exportação (FGE) e a criação de mecanismos de crédito para exportação no valor de cerca de US$6 bilhões, principalmente para setores afetados pelo aumento das tarifas, mas também abertos ao setor produtivo mais amplo. Financiamento adicional inclui cerca de US$300 milhões para o Fundo de Garantia do Comércio Exterior (FGCE), US$400 milhões para o Fundo de Garantia de Investimentos (FGI) e US$200 milhões para o Fundo de Garantia de Operações (FGO). O acesso a essas linhas de crédito dependerá da manutenção dos níveis atuais de emprego, monitorados por um novo Conselho de Supervisão do Emprego Nacional.

Fonte por: Brasil de Fato

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