Edital da CPOP: Lançamento em dezembro visa apoiar 500 iniciativas e estudantes vulneráveis ao ensino superior em 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um novo passo para ampliar o acesso ao ensino superior no Brasil. A medida foi apresentada em um encontro com estudantes em São Bernardo do Campo (SP), com a confirmação da publicação de um novo edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP). O edital prevê um investimento de R$ 108 milhões para apoiar até 500 cursinhos em todo o país, com lançamento oficial programado para dezembro de 2026.
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A iniciativa do Ministério da Educação (MEC), coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), visa consolidar a CPOP como uma política de estado permanente, focada na promoção da equidade educacional. O objetivo é fortalecer o suporte técnico e ampliar as oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade social que almejam ingressar no ensino superior através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A rede de cursinhos CPOP opera de forma integrada a outras políticas do governo, como o programa Pé-de-Meia, que combate a evasão escolar. A preparação dos estudantes para o Enem, principal porta de entrada para programas de acesso à universidade, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que inclui a Lei de Cotas, o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), é uma das principais ações.
No primeiro edital, foram selecionados 384 cursinhos populares em todas as regiões do Brasil, com um investimento total de R$ 74 milhões, beneficiando mais de 12 mil alunos. Esta nova fase representa um crescimento significativo para o programa.
O anúncio foi feito durante um grande aulão preparatório para o Enem, um evento que reúne alunos e educadores em universidades públicas, geralmente aos sábados, para atender ao público de estudantes trabalhadores. A programação em São Bernardo do Campo incluiu aulas de física, com a professora Sônia Guimarães, primeira mulher negra doutora na área e docente do ITA, e de redação, com a professora Lívia Eduarda, de um cursinho popular de Salvador, além da participação de autoridades federais.
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